Calor sufocante| Trabalhadores que atuam expostos ao sol relatam a rotina desgastante desses dias

Nos últimos dias, Alegrete tem registrado temperaturas muito elevadas e com isso, o impacto em trabalhadores expostos ao sol é extremamente desgastante. A reportagem do PAT procurou ouvir alguns trabalhadores que estão atuando nesse tórrido cenário no Município.

A estação do verão é caracterizada por uma maior incidência de radiação dos raios UVA e UVB sobre o Hemisfério Sul, o que favorece períodos mais longos de sol e aumento da temperatura.

Devido a isso é preciso cuidado para proteger a pele das radiações nocivas do sol. Ao sair ou trabalhar exposto a radiação é importante que as pessoas protejam a cabeça e usem filtro solar.

Carteiros, servidores do rotativo, entregadores, motoristas e mais outros, sofrem com essa exposição nas temperaturas altas. Pedro dos Santos, é entregador e disse que trabalha na área há mais de três anos e disse que poucas vezes sentiu tanto calor como está sentindo nesses últimos dias.”Sou entregador, mas te digo, nunca senti tanto calor, a almofada do capacete parece que deixa mais quente, a camiseta sai úmida após uma entrega”, completou.

Kiti Linhares, que é produtora rural, relatou que o calor está abrasador no interior do Município e que seus servidores trabalham até uma parte da manhã e encerram suas atividades.”O pessoal que trabalha no campo, trabalha até umas 9h30min e depois retorna após às 17h, é muito calor”, completou. 

Além disso, o calor e o “bafo” que sobe do asfalta é algo sufocante, deixando ainda maior, a sensação térmica. Uma servidora que trabalha no Estacionamento Rotativo de Alegrete, destacou que costuma usar boné para se proteger e apela para a água para aliviar a sensação de calor extremo.”Trabalhamos na rua, então temos que nos hidratar, passo protetor e enfrentar o dia”, finalizou.

Servidores que medem as aferições da água e luz também sofrem com os dias escaldantes, pois tem que fazer a a leitura dos medidores de cada bairro de Alegrete ao longo da semana.

Um trabalhador, do ramo de eletricidade, que não quis se identificar, disse que as aferições seguem normal e o jeito para conter o calor é beber água, passar protetor solar e apelar para algumas sombras em algumas residências que possuem árvore na frente.”Seguimos trabalhando, porém, nesse sol é complicado, mas vamo lá, quando dá, bebemos uma água na sombra”, disse.

As previsões são de que no Rio Grande do Sul, o verão de 2025 será marcado por temperaturas acima da média e calor intenso nos meses de janeiro, fevereiro e março. Recentemente, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, fez um alerta sobre os cuidados durante a estação mais quente do ano. Cuidados com hidratação, sair após às 16h, foram umas das recomendações do orgão responsável.

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