Joelho nas costas: empresário morto em Interlagos pode ter sido sufocado por segurança

Caso do empresário morto em Interlagos ganha nova hipótese

Polícia investiga se o empresário morto em Interlagos, Adalberto Amarilio, teria morrido por asfixia após se envolver em briga com seguranças do evento – Foto: Reprodução/ND

A Polícia Civil de São Paulo investiga as circunstâncias do crime em desdobramento no caso do empresário morto em Interlagos, Adalberto Amarilio Junior, localizado em um buraco de obra no autódromo.

A principal linha de apuração aponta que ele pode ter morrido por compressão torácica durante uma possível briga com um segurança após participar de um evento no local.

Inicialmente, os investigadores cogitaram que Adalberto teria sofrido compressão no tórax e asfixia já no interior do buraco onde seu corpo foi achado.

No entanto, a hipótese atual, segundo a diretora do Departamento de Homicídios, delegada Ivalda Aleixo, é de que a vítima teria cortado caminho por uma área restrita ao tentar retornar ao carro, sendo abordada por um segurança, com quem teria se desentendido fisicamente.

Adalberto Amarilio pode ter se envolvido em briga com seguranças

Seguranças podem ter asfixiado Adalberto com joelho nas costas após briga – Foto: Reprodução/ND

Investigação aponta briga com segurança como causa da morte de empresário morto em Interlagos

A suspeita da polícia é de que, ao ser imobilizado, o empresário morto em Interlagos tenha sido submetido a uma pressão nas costas ou no tórax — possivelmente com o joelho ou com o peso corporal do agressor — o que pode ter provocado a perda de consciência. Em seguida, seu corpo teria sido colocado dentro da vala onde foi posteriormente encontrado.

A motivação do confronto seria o fato de Adalberto ter tentado atravessar uma zona interditada à circulação, sendo barrado por um dos seguranças. Pelo menos cinco vigilantes, incluindo chefes de equipe, já foram ouvidos na última terça-feira (10).

Ao todo, cerca de 180 profissionais trabalharam na segurança do evento naquela noite, somando os times do autódromo, do kartódromo e os contratados exclusivamente para o evento.

Corpo de Adalberto júnior estava enterrado de cabeça para baixo dentro de buraco de uma obra próxima ao autódromo - Reprodução/ND

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Corpo de Adalberto júnior estava enterrado de cabeça para baixo dentro de buraco de uma obra próxima ao autódromo – Reprodução/ND

Manchas de sangue estavam no carro do empresário morto em Interlagos - Divulgação/Polícia Civil/ND

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Manchas de sangue estavam no carro do empresário morto em Interlagos – Divulgação/Polícia Civil/ND

Manchas de sangue estavam no carro do empresário morto em Interlagos - Divulgação/Polícia Civil/ND

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Manchas de sangue estavam no carro do empresário morto em Interlagos – Divulgação/Polícia Civil/ND

Investigações sobre o caso do empresário morto em Interlagos ganha nova linha inédita - Reprodução/ND

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Investigações sobre o caso do empresário morto em Interlagos ganha nova linha inédita – Reprodução/ND

Polícia não descarta outras hipóteses do crime

Além dessa linha investigativa, a polícia não descarta a possibilidade de que o empresário tenha sido vítima de um golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”, possivelmente já dentro de seu carro.

No último sábado (7), foram localizadas manchas de sangue em ao menos quatro áreas do veículo. O material ainda aguarda laudo para confirmar se o sangue pertence ao empresário morto em Interlagos, Adalberto Amarilio.

Outro ponto em análise é o fato de que o corpo foi achado sem calça e sem os tênis, o que reforça a hipótese de que a pessoa que o escondeu ali tinha pleno conhecimento do local da obra. A polícia também pretende ouvir novamente Rafael, o amigo que acompanhou Adalberto no evento e foi a última pessoa conhecida a vê-lo com vida no dia 30 de maio.

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