Tubarão assusta e causa correria em praia do Rio; veja o vídeo

Um tubarão-martelo foi avistado próximo à faixa de areia da praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã do último domingo (18). O animal apareceu perto de uma aula de surfe que acontecia nas proximidades do Posto 5, surpreendendo os alunos que estavam no mar naquele momento.

Ao notar a barbatana cortando a água, os instrutores orientaram imediatamente os praticantes a saírem do mar por segurança. Ninguém ficou ferido, e a situação foi rapidamente controlada.

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O professor de surfe Juan Duarte, que acompanhava a turma da areia, registrou o momento em vídeo.

“À primeira vista, não entendi o que estava acontecendo, só vi meus alunos saindo correndo. Quando um deles chegou até mim e gritou: ‘Tubarão! Tubarão!’, levantei da cadeira rapidamente e fui filmar”, relatou. Juan explicou que esse tipo de ocorrência é rara na região.

A aula contava com cerca de dez alunos, que foram retirados da água por precaução. De acordo com Flávio Siqueira, outro instrutor da escola, o animal demonstrava comportamento tranquilo e não ofereceu risco imediato.

Pablo Duarte, pai de Juan e também instrutor, estimou que o tubarão tinha aproximadamente 2,5 metros de comprimento.

O que fazer se avistar um tubarão

Em março deste ano, durante entrevista ao ENFOCO, o biólogo e especialista em tubarões, Cláudio Sampaio, separou algumas dicas sobre como reagir caso aviste um tubarão e explicou a importância de realizar registros dessas aparições, mesmo que seja à distância, mantendo a segurança.

Além disso, o especialista destaca que os tubarões são animais que despertam medo, quase sempre desnecessário, e que esse temor é estimulado por informações equivocadas.

Aspas da citação

Ao avistar um tubarão, recomenda-se não perseguir ou tentar capturá-lo. Se possível, saia da água para observar seu comportamento em segurança


Cláudio Sampaio,
biólogo

Aspas da citação

O biólogo ainda destacou a importância de aproveitar o momento para registrar a ocorrência, o que ajuda especialistas nos estudos sobre o animal.

“Aproveite para registrar em vídeo e fotos o tubarão e encaminhá-los a especialistas em órgãos ambientais, museus e universidades mais próximas”, orienta. Isso, é claro, deve ser realizado de forma segura, para que não haja acidentes.

Segundo Cláudio, os ataques de tubarões, com exceção do litoral metropolitano da capital pernambucana, são eventos raros no Brasil. As espécies potencialmente perigosas são aquelas que possuem hábitos costeiros, dieta generalista e grande porte. Essas características favorecem o aumento de encontros entre tubarões e humanos.

Os ataques de tubarões são objeto de muitos estudos, mas podem estar relacionados ao comportamento humano, que, a cada ano, ocupa mais as regiões costeiras, degrada os ambientes, pesca em excesso e polui.

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