Economista alagoana elogia mudanças no “Minha Casa, Minha Vida”

A implementação da Faixa 4 do prgrama habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, lançado pelo Governo Federal no início de abril visando agradar à classe média, permitirá que famílias com renda de até R$ 12 mil financiem um imóvel de até R$ 500 mil com taxas de juros de 10% ao ano, mais acessíveis do que as praticadas pelo mercado, acima de 11,5% ao ano. 

Isso possibilitará a adesão de milhares de famílias brasileiras que não conseguem financiar hoje pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) por conta dos juros elevados – o déficit habitacional no Nordeste hoje é de 1,76 milhão, representando 29,3% dos 6 milhões estimados, segundo revela o portal “Investindo por aí”.

Para a economista e professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Luciana Caetano, ouvida pela publicação, “uma redução mesmo que seja de 1 ponto percentual na taxa de juros pode fazer uma grande diferença no custo do financiamento de longo prazo”. 

Segundo ela, “o impacto tende a ser tanto mais elevado quanto maior for a capacidade de endividamento dos interessados”, considersndo ainda que grande parte das famílias brasileiras só consegue comprar um imóvel via crédito imobiliário, e que a injeção desse crédito transborda para outros setores, como o de decoração e móveis, gerando empregos que irão perdurar para além do prazo das obras dos imóveis.

 

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