Lula não dá prazo para devolução e responsabiliza gestão Bolsonaro

O recente escândalo envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) trouxe à tona um esquema de desvio de recursos que afetou aposentados e pensionistas em todo o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a necessidade de uma investigação minuciosa para determinar a extensão do problema e identificar os responsáveis. O caso, que gerou grande repercussão, envolve o desconto indevido de valores em contracheques de beneficiários, orquestrado por sindicatos e associações.

Durante uma entrevista, Lula enfatizou que antes de definir prazos para a devolução dos valores desviados, é essencial compreender a magnitude do esquema. Ele apontou que a administração anterior, sob a liderança de Jair Bolsonaro, foi responsável pela criação da quadrilha em 2019. O presidente sublinhou que a investigação precisa ser conduzida com seriedade para evitar conclusões precipitadas e garantir que a verdade seja revelada ao público.

Qual o papel do governo anterior no escândalo?

O presidente Lula responsabilizou diretamente o governo anterior pelo surgimento do esquema fraudulento. Ele mencionou que a quadrilha foi estabelecida em 2019, durante a gestão de Bolsonaro, e sugeriu que membros da administração passada poderiam estar envolvidos. Lula destacou a importância de investigar a fundo para identificar todos os envolvidos e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Além disso, Lula afirmou que a investigação não busca apenas manchetes, mas sim uma apuração completa dos fatos. Ele ressaltou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal estão empenhadas em desmantelar a organização criminosa e que o processo de investigação pode ser demorado devido à complexidade do caso.

Impacto sobre aposentados e pensionistas

Os aposentados e pensionistas afetados pelo esquema não serão responsabilizados pelos prejuízos. Lula garantiu que as entidades envolvidas na fraude terão seus bens congelados e que os recursos recuperados serão utilizados para ressarcir as vítimas. Ele enfatizou que entidades sérias não estão envolvidas no esquema e que a justiça será feita para aqueles que exploraram os beneficiários do INSS.

O impacto financeiro do esquema é significativo, com movimentações estimadas em cerca de R$ 6,3 bilhões nos últimos anos. Desde a revelação do caso, medidas foram tomadas para afastar servidores públicos envolvidos e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça. A demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e a saída do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, são exemplos das ações tomadas em resposta ao escândalo.

Quais são os próximos passos na investigação?

A investigação sobre o esquema de fraude no INSS continua em andamento, com foco em identificar todos os envolvidos e recuperar os recursos desviados. O governo brasileiro está comprometido em garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis enfrentem as consequências de suas ações. A cooperação entre a CGU, a Polícia Federal e outras entidades é crucial para o sucesso da investigação.

O presidente Lula reiterou que o processo de apuração será conduzido com rigor e que não há pressa em concluir a investigação sem antes obter todas as informações necessárias. A prioridade é assegurar que os aposentados e pensionistas afetados sejam devidamente compensados e que medidas sejam implementadas para evitar que fraudes semelhantes ocorram no futuro.

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