Furtos, estelionatos e tráfico de drogas somam mais de 260 casos no trimestre em Alegrete

Relatório oficial divulgado na quinta-feira (24) aponta nova redução nos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul durante o período de janeiro e março, resultando no primeiro trimestre mais seguro dos últimos 15 anos, inclusive no que se refere aos ataques contra a vida. Dentre os destaques está a redução de 12 para seis latrocínios (roubo com morte), em relação a igual intervalo em 2024 – uma queda de 50%.

Em Alegrete, os crimes de furtos, estelionato, posse e tráfico de drogas somaram 261 casos nos três primeiros meses do ano. Só no mês de março foram registrados 51 furtos. Esse tipo de crime aconteceu 43 vezes em fevereiro e 37 em janeiro. Já os estelionatos tiveram um pequeno aumento, embora ocorram mais de 30 casos a cada mês. Em março, a polícia tomou conhecimento de 36 vítimas dos estelionatários. Entre janeiro e fevereiro foram mais 69 casos. Outro crime que teve ligeiro aumento foi o de tráfico de drogas. Em março, foram nove casos envolvendo traficantes. Já em março, houveram crimes de posse e tráfico de drogas, num total de 8 casos. No mês seguinte pulou paras 9 crimes envolvendo apreensão de drogas e prisão dos envolvidos.

O trimestre em Alegrete também registrou 8 casos de roubos, um homicídio em fevereiro e 7 delitos relacionados à armas e munições. Em três meses ocorreram 4 furtos de carro no município. Por outro lado, os crimes de abigeato quase foram erradicados. Entre janeiro e março, a polícia tomou conhecimento de apenas 6 casos de crimes praticados contra produtores. Segundo divulgado, foram dois casos a cada mês.

Num comparativo com os três primeiros meses de 2024, a criminalidade teve queda. No ano passado foram três homicídios no primeiro trimestre (01 jan, fev, mar 2025). Furtos contabilizaram 206 casos entre janeiro e março (131 jan,fev,mar 2025). Crimes de abigeato foram 23 em três meses (06 jan,fev, mar 2025), mesmo número de roubos (8 jan, fev, mar 2025). Os casos de estelionatos somaram 121 no 1º trimestre de 2024 (105 jan, fev, mar 2025).

Ao detalhar as estatísticas, o governo gaúcho também ressaltou a baixa de 452 para 295 homicídios (-35%), na mesma base comparativa. Os registros de feminicídio (assassinato de mulher por motivação de gênero), por sua vez, baixaram de 24 para 17 (-29%).

Já nos crimes patrimoniais, os assaltos e roubos de veículos tiveram diminuições de 30% e 21%, respectivamente. A primeira modalidade passou de 3,241 para 4.603 ocorrências, ao passo que a segunda encolheu de 734 para 581 nos três meses iniciais do ano.

As ocorrências em estabelecimentos comerciais tiveram uma baixa de 1.255 para 1.053, um índice de -16%. No transporte coletivo, os casos caíram de 108 para 76, uma diminuição de 30%. E nas ocorrências em estabelecimentos bancários, foram sete episódios no primeiro trimestre de 2024 e quatro neste ano, ou 43% a menos.

O abigeato (furto de gado em propriedades rurais) manteve a linha decrescente, com o menor número desde 2010, quando esse tipo de estatística de segurança pública passou a ser oficialmente realizado no Rio Grande do Sul. As 828 ocorrências verificadas entre janeiro e março do ano passado deram lugar a 600 no período correspondente em 2025.

Na comparação entre os meses de março de 2024 e 2025, os chamados “crimes violentos letais intencionais” também evidenciam uma trajetória de descréscimo. Os homicídios tiveram redução de 5% (107 para 102 vítmas), enquanto os feminicídios caíram 20% (cinco para quatro). Nos latrocínios, a baixa foi de 83% (seis para um).

Nos crimes contra o patrimônio, o abigeato segue quebrando recordes. Março teve o menor número de qualquer mês em toda a série histórica, com 182 casos – em 2024, haviam sido 296.

Outro indicador com redução expressiva foi o de roubos no transporte coletivo, com 15 ocorrências no terceiro mês do ano, contra 26 em igual período de 2024, uma retração de 42%. Em relação aos roubos de pedestre, a baixa foi de 26%, com 1.143 episódios contra 1.544. As ocorrências em estabelecimentos comerciais demonstraram um decréscimo de 23% – 429 para 330.

A exceção ficou por conta dos roubos de veículos e assaltos a banco, ambos com aumento nos indicadores do período. No primeiro caso, a elevação foi de 6%, passando de 205 para 218 casos, ao passo que no segundo foram quatro episódios em março, contra dois no mesmo mês do ano anterior, uma expansão de 100%.

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