Teatro Municipal Bruno Nitz comemora 11 anos nesta sexta com dia inteiro de programação gratuita

Uma programação artística gratuita ao público vai marcar os 11 anos do Teatro Municipal Bruno Nitz, nesta sexta-feira (28), a partir das 9h. Haverá shows de palhaçaria, apresentações teatrais com música, exposições artísticas e exibição de curtas-metragens.

O presidente da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Allan Müller Schroeder, explica que há mais de uma década, o Teatro Municipal Bruno Nitz contribui com a produção artística da cidade e que o desafio do momento é ampliar a democratização deste equipamento cultural. 

“Para a comemoração do aniversário, é preciso aplaudir e agradecer às Câmaras Setoriais que se disponibilizaram a participar deste evento de sexta-feira, com belas iniciativas e produtos da nossa classe artística”, diz.

Com organização da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Conselho Municipal de Política Cultural e câmaras setoriais de Artes Visuais, Audiovisual, Literatura e Teatro, a programação começa às 9h, com apresentações artísticas no palco do teatro (confira tudo no fim desta matéria). 

No hall do espaço cultural, das 13h às 22h, haverá duas exposições. Uma delas será literária, com a participação de oito autores. A outra exposição vai ser de artes visuais, composta por 25 obras que destacam a diversidade e a força da produção artística local.

À noite, haverá o Recital Primo Atto, que unirá música, teatro e poesia a partir das 18h30. No palco, alunos do Curso de Teatro Primo Atto vão declamar letras e adaptações de músicas, dirigidos por Monique Neves. 

Intercalada com as apresentações do recital, uma Mostra Audiovisual encerrará a celebração, com a exibição de curtas-metragens produzidos por artistas locais.

Mais sobre o Teatro

Inaugurado em 27 de março de 2014, no governo de Edson Renato Dias ‘Piriquito’, o Teatro Municipal Bruno Nitz tem 2,8 mil m2 de área construída, capacidade para 345 pessoas sentadas, palco com 12m de profundidade e sistemas de climatização, iluminação, sonorização e automação. A acessibilidade é garantida por elevador, rampas e sanitários adaptados.

Desde a inauguração, o teatro passou por algumas reformas. Em 2022 ficou fechado por cinco meses e foi reaberto em agosto.

A programação 

• 9h: Show com palhaços, mascotes, música e brincadeiras para crianças com apresentação do Gruparte, Show e Teatro
• 13h às 22h: Exposição Literária, com a participação dos autores Eucardio da Rosa, Eudes Moraes, Laura Porto, Luiz Kappel, Roseanah França, Sibeli Luz, Yohanna e William Blake
• 13h às 22h: Exposição de Artes Visuais, com os artistas Alessandra Cavalheiro, Brianne Lee, Dani Sousa, Daniel Paranhos, E.Freygang, Ediomar Luzia, Fábio Matsushita, Francieli Tramontini, Gabriel(za) Engster, Jesús Sulbaran, Louise Salomé, Luan Corrêa, Luciana Siebert, Luis Felipe Berejuk, Marcelo Urizar, Mariana Ferret, Mariane Basseggio, Olga Aquino, Paula Pires, Ragli Rotta Martins, Richard Reis, Romilda Souza, RoseSpíndola, Salete Dalla Rosa, Lomont Filho e Sérgio Sales Graeff.
• 18h30: Recital Primo Atto (sete recitais), intercalado com Mostra Audiovisual

Mostra Audiovisual com exibição de curtas-metragens:

– Documentário “Em busca do sonho”, de Rafael Dall’Anese

Documentário que busca entender os bastidores de um clube de futebol, analisando o processo de formação de jogadores até eles chegarem ao futebol profissional.

– Drama “Maré”, de Jaques Rangel

Chico é um homem de 70 anos que está com adiantado e irreversível câncer de pulmão. Vivendo sozinho em uma casa à beira do mar, ele recebe a visita de Quinho, um jovem que demonstra conhecer Chico muito bem. Com ajuda do rapaz, Chico passa a reviver lembranças do seu passado e descobrir um novo caminho para a vida que lhe resta.

– Ficção “Eles não são estrangeiros”, de Pedro Bughay

A população do sul do Brasil é atingida por um vírus mortal que transforma todos os descendentes de europeus em zumbis. Poucos são os sobreviventes. Entre eles, Maria, que deseja escapar desta região e voltar para o Brasil. No caminho, descobre que os zumbis são frágeis a tudo que representa brasilidade, mas apenas algo faz os zumbis morrerem: gritar o sobrenome Silva.

– Websérie documental de dança “Até o chão”, de Fernando Dalla Nora

Aborda a relação das pessoas com o chão, por meio de movimentos corporais ou de memórias e histórias. Em “Até o Chão”, o coletivo Núcleo Corpóreo viaja por cinco cidades e diferentes territórios, dialogando com danças que têm forte conexão com o solo.

– Drama “Ninguéns”, de Dagma Castro

Geneci perdeu o emprego de faxineira em um apartamento de luxo. Sem direitos trabalhistas e desamparada pelo governo, enfrentando a pandemia de Covid-19 com seus três filhos, em um barraco precário sem água, saneamento básico e comida, ela precisa ir além dos limites humanos para salvar sua família.

– Comédia “Arrox Cum Ovu”, de Potyra Najara

Duas amigas inseparáveis resolvem comemorar mais um ano de amizade, com uma receita de bolo especial. Quando percebem a falta de um dos ingredientes principais, começa a saga pela cidade de Balneário Camboriú para finalizar a receita inusitada.