Caso Vitória: Polícia acha sangue em possível cativeiro

A Polícia Científica de São Paulo encontrou sangue na casa onde morava o único suspeito preso pelo assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. O imóvel recebeu duas visitas dos peritos nessa semana e a amostra localizada foi enviada para a comparação com o DNA de Vitória. A informação foi confirmada por fontes ligadas à investigação à CNN.

O resultado deve ficar pronto na próxima semana. Antes disso, até esta sexta (14), deve chegar o resultado do primeiro exame solicitado, que compara o DNA da jovem com a amostra de sangue encontrado no carro de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, um Toyota Corolla.

Maicol é o único preso até agora. Outros dois homens tiveram a prisão solicitada pela investigação, mas negada pela Justiça. Ainda não está claro para os investigadores qual seria o motivo do assassinato.

A casa de Maicol pode ter sido usada como cativeiro para abrigar Vitória por um ou dois dias, segundo investigadores. Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro, uma quarta-feira. Três dias depois, no dia 1º de março, Maicol teria se mudado para outro imóvel.

Ao visitar a casa onde ele morava até o fim de fevereiro, a polícia se surpreendeu com um detalhe intrigante: a casa estava muito limpa. Isso fez com que o local passasse a ter atenção maior dos investigadores.

Até hoje não se sabe quando Vitória morreu, se foi assassinada no mesmo dia de um suposto rapto ou se foi mantida como refém em um cativeiro por um ou dois dias. Essa é uma das respostas que o laudo necroscópico, qua ainda não ficou pronto, deve trazer.

À CNN, os advogados de Maicol negaram o envolvimento dele com o cirme e disseram que provarão a inocência do homem ao longo da investigação e do processo.

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