Dia Mundial do Doador de Sangue: conscientização e alerta

Neste sábado (14), é celebrado o “Dia Mundial do Doador”. A data serve como forma “agradecimento” aos doadores de sangue – que salvam vidas em tratamentos e intervenções urgentes, como cirurgias complexas. Ela foi criada há 20 anos pela Assembleia Mundial da Saúde.

O “Dia Mundial do Doador” foi criado em homenagem ao nascimento do imunologista austríaco Karl Landsteiner. Ele descobriu o fator Rh e os tipos sanguíneos A, B, O, positivo ou negativo, que determinam a compatibilidade do sangue.

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Mas a data também traz um alerta: o acesso ao sangue ainda é um privilégio no mundo. A maior parte dos países de baixa e média renda não têm doações suficientes, além de possuírem poucos equipamentos para testes. Os países de alta renda correspondem a 16% da população mundial, mas concentram mais de 40% de todo sangue doado no mundo.

Você pode ter dúvidas, mas não precisa ter medo. O corpo repõe o sangue logo após a retirada. Um adulto tem cerca de cinco litros de sangue e uma doação é de, no máximo, 450 ml. Uma única coleta é suficiente para ajudar vários pacientes – conforme explica Roberto Gil, diretor-Geral do Instituto Nacional de Câncer, que incentiva a doação.

“É uma oportunidade que você tem no sentido de ajudar a essa população sofrida que diante de uma doença muitas vezes necessita tanto das transfusões de plaquetas, que é o alimento do sangue, que tem um tempo curto de duração no seu armazenamento, só 5 dias depois da coleta, como na doação total. A gente precisa disso no INCA e no sentido da gente poder estar ofertando aos nossos pacientes, tanto de forma habitual como nas emergências que podem ocorrer nesse tratamento e ocorrem muitas vezes, esse produto essencial à vida”, explicou.

Entre os requisitos para doar, é necessário: estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos de idade; pesar mais de 50 kg; e não estar em jejum, nem ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da coleta.

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