Conheça outros clássicos do Body Horror, no estilo ‘A Substância’!

A Substância, novo filme que tem atraído a atenção dos cinéfilos, não é para todos, mas se tornou um dos maiores sucessos cult da temporada. A estrela veterana Demi Moore entrega uma atuação envolvente e profunda, destacada pela crítica por sua intensidade. Com o sucesso do filme, especialistas indicam até uma possível indicação a prêmios importantes para Moore, que, segundo críticos, entrega um dos melhores desempenhos de sua carreira.

O Que Torna “A Substância” Único no Gênero Body Horror?

Com direção da francesa Coralie Fargeat (Vingança), A Substância mergulha em um estilo próprio. Dividido em duas partes, o longa inicia com uma crítica afiada ao etarismo na indústria de entretenimento, especialmente voltada às mulheres. Ao introduzir a substância que dá título ao filme, a narrativa se transforma em um “body horror”, mostrando o terror e o grotesco através de modificações corporais. O estilo ousado do filme impressiona e deixa o público sem fôlego, consolidando Fargeat como uma das diretoras mais inovadoras no gênero de terror.

Crédito: Divulgação Filme Festival Cannes

Conheça o Subgênero Body Horror: Desconforto e Agonia no Cinema

O termo body horror descreve um subgênero do terror que usa o corpo humano para causar repulsa e desconforto, frequentemente através de transformações bizarras e grotescas. Essa forma de terror, comumente usada para evocar sentimentos de nojo e desespero, inclui a metamorfose de personagens em seres monstruosos. Esse estilo particular não é novo, mas continua a evoluir com o tempo, ganhando releituras criativas e ousadas.

“A Mosca” e “O Enigma de Outro Mundo”: Clássicos que Influenciam até Hoje

Não se fala em body horror sem mencionar A Mosca (1986), dirigido por David Cronenberg. O filme narra a história de um cientista que se transforma em uma mosca humanoide após um experimento dar errado. Outro ícone do gênero é O Enigma de Outro Mundo (1982), de John Carpenter, em que uma criatura alienígena no Ártico cria um estado de paranoia completa entre cientistas. Ambos permanecem como influências para novas produções e são referências claras para A Substância.

“Titane” e o Body Horror Atual: Conheça Outras Obras Recentes

O filme francês Titane (2021), dirigido por Julia Ducournau, também traz a marca do body horror moderno. Ele explora a história de uma jovem com implantes metálicos que, gradualmente, se identifica mais com uma máquina do que com seu corpo humano. Esse filme inovador é mais um exemplo do impacto contínuo do body horror na era atual, abordando temas de identidade e transformação com uma perspectiva provocante.

Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Outros Exemplares Memoráveis do Body Horror para Cinéfilos Aventureiros

  • Seres Rastejantes (2006): James Gunn cria uma narrativa sobre vermes alienígenas invadindo uma cidade americana. Gunn, que hoje é conhecido por sucessos na Marvel, retorna às suas origens no terror com esse filme visceral e impactante.
  • Tusk – A Transformação (2014): Com direção de Kevin Smith, esse filme gira em torno de um entrevistador transformado em leão-marinho após cirurgias macabras. Baseado em um podcast de Smith, o filme é um dos exemplares mais surreais do gênero.
  • Viagens Alucinantes (1980): Ken Russell narra a história de um cientista obcecado em provar sua teoria através de um experimento que provoca regressão e transformação em um ser primitivo.

Década de 1980: O Impacto de “Hellraiser” e “O Mistério do Cesto”

Hellraiser – Renascido do Inferno (1987), dirigido por Clive Barker, é um dos filmes mais impactantes do gênero, explorando sadomasoquismo e tortura com uma equipe de efeitos práticos impressionante. Outro clássico da época, O Mistério do Cesto (1982), traz a história de um jovem que carrega seu irmão deformado em um cesto, uma combinação única de terror e trash.

Reflexões Finais: Por que o Body Horror Continua Fascinando?

Os filmes de body horror têm um apelo duradouro por explorarem o medo e o desconforto ligados ao corpo humano. A Substância adiciona uma camada a essa tradição, questionando a indústria do entretenimento e trazendo um olhar contemporâneo para o gênero. Esses filmes não apenas assustam, mas também provocam reflexões sobre identidade, limites humanos e o impacto de transformações extremas.

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