Core banking aberto capta rodada gigante

A Lerian, uma startup que quer construir uma solução de core banking em código aberto, acaba de levantar uma rodada de R$ 18 milhões em uma das maiores rodadas seed do ano, liderada pela gestora de venture capital Maya Capital.

Segundo aponta o Brazil Journal, o aporte banca dois anos e meio de operação do negócio (ou representa dois anos e meio de runway, se você quer usar termos startupeiros). 

Tudo isso é ainda mais chamativo porque a Lerian foi fundada em janeiro por Fred Amaral, cofundador da Dock, especializada em tecnologia para meios de pagamento e banking.

A proposta da Lerian é criar um sistema que possa atender aos bancos médios e pequenos, usuários de plataformas terceiras, de forma inovadora, a partir de uma ferramenta customizável e modular.

Um software de core banking faz o gerenciamento de operações bancárias essenciais, como processamento de contas, movimentações financeiras, gerenciamento de empréstimos, depósitos, entre outros.

Ao todo, a Lerian pretende oferecer 32 módulos que poderão ser contratados individualmente, em conjunto com as integrações necessárias para a operação do banco.

Com isso, a startup planeja deixar para trás o modelo de core banking tradicional, em que a cobrança é feita pelo número de contas abertas e transações feitas em cada uma delas. Nesse modelo, a Lerian cobrará pelos serviços e não pelo produto.

Para atingir essa meta, a companhia irá destinar a captação à criação de um time de desenvolvedores focados na plataforma e soluções da startup.

Dito assim, parece tudo muito fácil, mas a verdade é que um software de core banking é um assunto para lá de complexo, em termos técnicos, operacionais e regulatórios.

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