Influencer é condenado a 4 anos de prisão por vender iPhone de argila

Daniel Augusto Bicalho Ferreira de Souza, influenciador digital que aplicava golpes vendendo blocos de argila no lugar de iPhone, foi condenado a quatro anos e um mês de prisão em regime aberto pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte.

O juiz Vitor Marcos de Almeida Silva, responsável pelo caso, caracterizou o crime como uma tentativa de ganho patrimonial fácil, considerando que, apesar da gravidade do delito, não houve consequências extremas como perda de vidas.

A pena máxima em regime aberto foi estabelecida após a soma de diversos crimes, incluindo ameaças feitas às vítimas durante as negociações fraudulentas.

Segundo as condições do regime aberto, o condenado poderá trabalhar e estudar durante o dia, mas deverá permanecer recolhido durante a noite e em dias de folga. Qualquer saída da cidade necessitará de autorização judicial.

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Influenciador vendia iPhone de argila

O caso ganhou repercussão após uma mulher denunciar o golpe em uma delegacia do Barreiro. Ela relatou ter visto um anúncio no marketplace de uma rede social oferecendo dois iPhones 15 Pro Max por R$ 13 mil.

Após negociar por um aplicativo de mensagens, a vítima encontrou-se com o vendedor para realizar a transação. No momento em que tentou verificar os aparelhos, foi ameaçada pelo criminoso, que afirmou estar armado.

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Intimidada, a mulher efetuou o pagamento. Somente após a fuga do golpista em seu veículo, descobriu que as caixas continham apenas blocos de argila no lugar dos smartphones.

A Polícia Civil agiu rapidamente, cumprindo mandado de prisão preventiva contra o suspeito no bairro Camargos, Região Oeste de BH. Também foram realizadas buscas na residência do acusado e de seu pai, suspeito de fornecer a chave Pix para as transações.

A defesa do influenciador já anunciou que irá recorrer da decisão, alegando falta de provas robustas e contestando as acusações de ameaça. Segundo os advogados, câmeras de segurança mostrariam que as negociações ocorreram de forma pacífica.

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Fonte: O Tempo

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