De olho no COPOM, Ibovespa abre em alta; FED no radar

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O mercado financeiro inicia esta quarta-feira (29) com os investidores atentos à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic. No cenário externo, o Federal Reserve (Fed) também atrai os holofotes ao definir os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos.

Diante desse contexto, o Ibovespa abre em alta, refletindo a expectativa de uma postura mais previsível por parte do Banco Central brasileiro, enquanto o dólar opera em leve queda ante o real.

Decisão do Copom: Selic deve subir

O Copom deve anunciar hoje um aumento de 1 ponto percentual na Selic, elevando a taxa básica de juros para 13,25% ao ano. Essa decisão vem em meio a preocupações com o controle da inflação e o cenário fiscal brasileiro, que segue como um dos principais pontos de atenção dos investidores.

Com a elevação da Selic, o Banco Central busca conter as pressões inflacionárias e manter a atratividade dos ativos brasileiros para investidores estrangeiros. Entretanto, a alta dos juros também pode impactar o ritmo da atividade econômica, tornando o crédito mais caro e desacelerando o consumo.

Fed também no radar

Nos Estados Unidos, o Federal Open Market Committee (FOMC), equivalente ao Copom brasileiro, deve anunciar sua decisão de política monetária. A expectativa é de que o Fed pause o ciclo de afrouxamento monetário, o que pode impactar a trajetória dos mercados globais.

Após o anúncio, o mercado aguardará a tradicional entrevista de Jerome Powell, presidente do Fed, que pode sinalizar os próximos passos da política monetária americana.

Reunião com CEOs dos principais bancos

Além das decisões dos bancos centrais, outro evento relevante no dia será a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com CEOs dos principais bancos brasileiros. Participarão do encontro representantes do Bradesco, Itaú, Santander, Caixa e Banco do Brasil, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os temas abordados devem incluir o cenário fiscal, as taxas de juros e o impacto da política monetária sobre o setor bancário e a economia brasileira.

Mercado atento ao cenário fiscal e inflação

Além das movimentações da Selic e do dólar, os investidores acompanham de perto o cenário fiscal brasileiro. A falta de confiança no controle das contas públicas tem gerado incerteza, o que, somado ao aumento da taxa de juros, pode afetar o crescimento econômico no país.

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