Descoberta de abelhas frustra planos da Meta de data center de IA nuclear

A Meta, empresa controladora do Facebook, se deparou com um obstáculo improvável em seus planos de expandir sua infraestrutura de inteligência artificial (IA): abelhas. Uma rara espécie do inseto jogou uma “chave na engrenagem” dos planos da companhia para construir um data center de IA, de acordo com o relato do Financial Times.

A Meta estava em negociações com um operador de usina nuclear para construir um data center nos Estados Unidos que apoiaria os esforços de IA da empresa. No entanto, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, revelou em uma reunião com funcionários que a descoberta dessa espécie rara de abelhas em um local próximo à usina planejada foi parcialmente responsável por frustrar os planos, segundo duas pessoas familiarizadas com a reunião e ouvidas pelo jornal.

Desafios regulatórios também foram citados como outro fator que contribuiu para o recuo da Meta, mas o Financial Times não identificou o operador da usina nuclear nem o local específico em que o data center seria construído.

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Corrida por infraestrutura de IA: Meta sofre com abelhas

A Meta afirmou em seu último balanço financeiro que espera “uma aceleração significativa no crescimento das despesas de infraestrutura no próximo ano” e “crescimento significativo das despesas de capital em 2025”, devido em grande parte a seus investimentos em IA.

Outras gigantes da tecnologia, como Google, Amazon e Microsoft, também estão gastando bilhões para construir data centers e impulsionar suas próprias capacidades de IA. Só a Amazon planeja investir cerca de US$ 150 bilhões em data centers até 2040, de acordo com um relatório da Bloomberg.

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No mês passado, o Google anunciou uma parceria inédita para comprar energia nuclear de pequenos reatores modulares, tornando-se a primeira empresa de tecnologia a fechar um acordo para novas usinas nucleares. Já a Microsoft assinou um contrato de longo prazo com a Constellation Energy para reativar parte da usina nuclear de Three Mile Island.

Impactos Ambientais

O boom dos data centers para alimentar a inteligência artificial também vem com altos custos ambientais, não apenas financeiros. Nos Estados Unidos, estima-se que o consumo de energia pelos data centers chegue a 35 gigawatts anuais até 2040, um aumento expressivo ante os 17 gigawatts registrados em 2022, conforme análise da consultoria McKinsey.

Essa demanda crescente por infraestrutura de IA representa um desafio ambiental significativo, dado o elevado consumo de energia e impactos potenciais na biodiversidade, como demonstrado pelo caso das abelhas que frustraram os planos da Meta.

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Fonte: Financial Times

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