Com vazão cinco vezes acima da média, passarela precisa ser fechada por segurança nas Cataratas do Iguaçu


Segundo a assessoria do parque, a reabertura da passarela dependerá da redução do volume de água. Vazão normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo, nesta terça está em 8,4 milhões. Com vazão cinco vezes acima da média, passarela precisa ser fechada por segurança nas Cataratas do Iguaçu
Bruna Nieradka/Urbia Cataratas – Parque Nacional do Iguaçu
Com vazão cinco vezes acima da média nas Cataratas do iguaçu, a passarela próxima às quedas precisou ser fechada como mediada de segurança na manhã desta terça-feira (10), informou a assessoria do Parque Nacional do Iguaçu.
A vazão considerada normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo. Às 12h, conforme monitoramento automático da Companhia Paranaense de Energia (Copel) o fluxo chegou a 8,4 milhões de litros de água.
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A vazão é a quantidade de água que escoa por um canal em um intervalo de tempo específico. Ela pode ser definida como uma relação entre volume e tempo.
Segundo a assessoria do parque, a reabertura da passarela dependerá da redução do volume de água.
“Para a liberação, é necessário que a vazão diminua para a média segura de 6 a 7 milhões, sem previsão de nova alta. […] As medidas integram o protocolo de segurança da operação da unidade de conservação”, destacou a assessoria.
A Trilha das Cataratas no lado brasileiro das quedas, que tem cerca de 1,5 km de extensão, continua segue aberta ao público, com funcionamento normal.
Do lado argentino, a passarela de acesso está fechada para os visitantes desde sábado (7). Ainda não há previsão de reabertura. Os demais acessos continuam liberados.
Chuvas na capital e região região central do estado mudam cenário nas quedas
O aumento da vazão se deve às chuvas ao longo do leito do Rio Iguaçu – que nasce próximo a Curitiba e segue no sentido leste a oeste do Paraná, passando pelas quedas que ficam no limite entre Argentina e Brasil.
As fortes chuvas que vêm caindo no Paraná desde sexta-feira (6) já afetaram cerca de 22,4 mil pessoas e danificaram mais de 680 casas em todo o estado. Os dados são do último boletim da Defesa Civil, atualizado às 11h50 desta terça-feira (10), e de informações apuradas pela RPC.
O documento também informa que 407 pessoas ficaram desalojadas e 156 ficaram desabrigadas.
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