Presa suspeita de matar a própria filha que teve com pai biológico

Uma mulher de 20 anos foi presa, no último sábado (30), sob suspeita de matar sua filha de apenas dois meses, na região de Campinorte, em Goiás. A bebê, que era fruto de um incesto entre pai e filha, foi levada a um hospital local com vários hematomas. O caso ganhou destaque nesta semana.

Segundo as investigações, a mãe da bebê levou a criança já sem vida a um hospital da cidade, alegando que ela teria se engasgado. No entanto, os médicos perceberam múltiplos sinais de contusões e manchas roxas pelo corpo da vítima, o que levou à chamada da polícia.

Durante o exame de corpo de delito, os peritos constataram que a causa da morte foi agressão física, o que contradizia a versão apresentada pela mãe.

A polícia aponta que a bebê e sua irmã mais velha, de cinco anos, são resultado de um relacionamento incestuoso entre a mulher detida e seu pai. O homem, que era procurado após a morte da bebê, foi encontrado escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre .22.

Ele foi morto em um confronto com os agentes. A Polícia Civil ainda apura há quanto tempo o relacionamento entre pai e filha ocorria e se as relações sexuais eram forçadas.

Causa da morte da criança

A necropsia revelou que a bebê faleceu em decorrência de uma ação “externa e contundente”, o que indica que ela foi vítima de agressões físicas, como pancadas ou outros tipos de impacto.

A mulher foi levada à delegacia e, durante o depoimento, afirmou à polícia que morava sozinha e que havia acordado com a filha já morta, levando-a ao hospital imediatamente. No entanto, ao analisar as imagens das câmeras de segurança do hospital, a polícia constatou que ela chegou à unidade acompanhada de um homem e de sua filha mais velha. Isso levantou a suspeita de que ela não tenha agido sozinha.

Ao ser questionada sobre a identidade do homem, a mulher afirmou que ele seria um primo. No entanto, as investigações revelaram que, na verdade, ele era o avô da vítima e pai da suspeita, sendo procurado por um mandado de prisão por feminicídio (contra a ex-mulher), expedido pela Justiça da Bahia.

A mulher foi presa e autuada por feminicídio, sendo acusada de matar a filha de apenas dois meses.

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