Criança com sérios problemas de saúde está no centro de polêmica envolvendo a mãe e o CER

O caso recente de uma criança que tem paralisia cerebral e epilepsia e precisa de um carrinho postural especial, suscitou a necessidade de esclarecer a comunidade sobre este caso. Segundo a Secretaria da Saúde de Alegrete o CER- Centro Especializado em Reabilitação que atende pacientes com várias necessidades, também, encaminha o equipamento e não haveria necessidade de se solicitar recursos, de forma online, para tal fim.

Isso surgiu porque a live do comunicador Gerson Brandolt, a pedido da mãe, solicitou a colaboração para compra do carro postural e já arrecadou um valor considerável para este fim. É preocupante situação como essa, em que os pacientes deixam de fazer o que é indicado por médicos e outros técnicos, mesmo tendo os serviços especializados na Rede de Saúde,

A Secretaria da Saúde esclarece que a mãe da criança iniciou tratamento pelo SUS e não tem ido às reabilitações no CER, bem como aos atendimentos na APAE e, portanto, os profissionais não puderam prosseguir o tratamento, neste caso, e nem encaminhar o carrinho postural por meio do CER que atende na Avenida Tiaraju em Alegrete. O caso foi entendido pelo setor de saúde do Município como negligência da família, pois a Secretaria tem toda a documentação deste paciente e foram informados de que a mãe não leva o filho aos locais com atendimento especializados para ajudar em sua reabilitação.

Em informação à Secretaria da Saúde, a mãe solicitou o cancelamento de atendimentos do filho de dois anos junto a APAE, desde março passado.

Sobre o caso da criança

Ela tem paralisia celebral e epilepsia, o carrinho vai trazer mais estabilidade e segurança. No texto da vakinha on line, as informações da mãe dão conta de que Mathias foi vítima de erro médico. Ela relata no texto da vakinha que foi divulgado de que no dia 20/05/2023 estourou a sua bolsa. Imediatamente diz que ela foi para o hospital e houve demora para ir pro bloco cirúrgico.

“Isso era por volta das 9 horas da manhã, a médica plantonista não estava no plantão, a pediatra também não. Fiquei até às 11h:25min esperando, porque ele nasceu as 11h:35min 

Foi outro médico me ver e fazer o toque, perguntou se eu sentia dor e ainda brincou comigo na hora errada, dizendo que eu já era treinada, porque tenho mais 2 filhos. Cheguei lá não estava a anestesista e eu já estava quase morrendo de tanta dor que sentia. A enfermeira parteira ligou para ela, que já estava voltando. Chegou rápido, fui anestesiada e às pressas começaram a fazer o corte, nem deixaram a anestesia fazer efeito porque eu sentia dor. Quando tiraram o bebê eu vi que ele não chorou, levaram meu filho e começaram a reanima-lo, até que ele deu um chorinho. Levaram ele às pressas para a UTI Neo Natal e só me disseram que ele nasceu com problemas e iriam levar para a Neo, relata a mãe.

E continua: “depois da sala de recuperação, fui para o quarto e nos disseram que ele fez cocô dentro da minha barriga e engoliu o líquido e que tinha dado uma infecção grave nos pulmões. Diz ainad de iriam fazer antibiótico por 10 dias. Depois fizeram uma tomografia na cabeça e descobriram uma grande hemorragia. Mathias, segundo a mãe, ficou 25 dias na Neo e 10 dias no oxigênio se alimentando por sonda. Até que uma semana antes de dar alta começou a mamar via oral. Resumindo: o Mathias tem diagnóstico: CID10: G80, G40, G62. Ele faz acompanhamento com fonoaudióloga, fisioterapeuta, otorrinolaringologista, neurologista, pneumologista. A criança tem 2 anos, ainda não caminha, não fala e vai colocar GTT para evitar pneumonia de repetição, conforme a mãe .

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