Polícia investiga mulher que ameaçou tomar veneno de rato e dar para a filha de 4 anos no ES

Caso aconteceu em São Mateus, na Região Norte do Espírito Santo, nesta quarta-feira (11). Guarda Municipal foi acionada, arrombou a casa e levou mãe e filha para o hospital. Mulher compartilhou imagens ameaçando ingerir veneno de rato em São Mateus, no Espírito Santo
Reprodução/ Redes Sociais
A polícia vai investigar o caso de uma mulher que gravou um vídeo em que ela supostamente aparece tomando veneno de rato e, depois, forçar a filha de 4 anos também a tomar os comprimidos, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, nesta quarta-feira (11).
O caso aconteceu na localidade de Pedra D’água. Segundo a Guarda Municipal, que atendeu a ocorrência, a mulher fez fotos e vídeos comprando o veneno, tomando e entregando à criança. As imagens foram compartilhadas em redes sociais.
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“Ela enviou esses vídeos na intenção de alguma forma atingir o ex-marido devido a uma crise no relacionamento. Ela alega que tudo não se passou de uma simulação, através de vídeos divulgados por ela mesma e que não passou de um trote”, explicou o guarda Emiliano Rekeper.
Mãe e filha foram levadas até o Hospital Estadual Roberto Silvares em São Mateus, no Espírito Santo
Reprodução/ TV Gazeta
Vizinhos viram as publicações nas redes sociais e também acionaram a Guarda. Alguns homens tentaram arrombar a porta para entrar na residência.
Nos registros, ela obriga a menina a ingerir o veneno e também diz: “eu não te traí com ninguém. Hoje, eu vou dar um fim na minha vida e de [diz o nome da menina]. Só te falo uma coisa, você vai se arrepender”.
Mãe e filha foram levadas para o Hospital Estadual Roberto Dr. Arnizaut Silvares, onde receberam atendimento. “Falta identificar qual medicação foi ingerida ou se foi mesmo veneno”, completou Rekeper.
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Agora, depois da alta hospitalar, a mulher será encaminhada para a delegacia para ser investigada. O Conselho Tutelar também esteve no hospital para cuidar da criança.
A mulher foi levada à delegacia e a menina foi encaminhada para o Conselho Tutelar.
A Polícia Civil disse que a ocorrência ainda não tinha sido registrada na delegacia regional até a publicação desta reportagem.
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