Já pensou em contratar um ghostwriter?

Você já pensou em contratar um ghostwriter? Se a ideia de publicar um livro já passou pela sua cabeça, mas faltou tempo, técnica ou organização para começar, talvez seja hora de considerar essa possibilidade. Escrever um livro não precisa — e muitas vezes nem deve — ser um projeto solitário. É aí que entra o ghostwriter: o profissional que escreve sob encomenda, com base no seu conhecimento, mas sem assinar a obra.

Sou ghostwriter há anos, e minha missão é transformar a experiência de especialistas em conteúdo autoral, coeso e com propósito. Atuo ao lado de médicos, advogados, empresários, executivos e influenciadores que desejam publicar um livro para fortalecer sua autoridade, aumentar a presença digital ou abrir novas portas profissionais. Muitos desses autores adiaram o projeto por anos. Quando percebem que não precisam escrever sozinhos, tudo muda: o livro deixa de ser apenas uma ideia e passa a ser tratado como um plano concreto, com cronograma, estratégia e objetivos definidos.

O que é um ghostwriter e o que esperar desse trabalho

Ghostwriter é o profissional responsável por escrever em nome de outra pessoa. Isso vale para livros, artigos, discursos, e-books e até perfis em redes sociais. No caso de um livro, o processo começa com entrevistas profundas, onde capto sua visão, trajetória e argumentos centrais. Depois disso, estruturo a narrativa, organizo os capítulos e conduzo toda a parte técnica da escrita — sempre respeitando a sua voz e autenticidade. É uma produção feita a quatro mãos.

Esse modelo de escrita ainda é pouco compreendido no Brasil, mas vem ganhando espaço. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o setor de publicações sob demanda — que inclui auto publicações e editoras independentes — cresceu 15% em 2023, com destaque para o segmento de não ficção. Isso reflete o crescimento de um movimento claro: o de especialistas que usam o livro como ferramenta de posicionamento e marketing pessoal.

Publicar um livro gera autoridade. Abre portas para convites de palestras, consultorias, mentorias, parcerias e amplia a visibilidade nas redes. Não se trata apenas de vaidade: mas de consolidar reputação. E, para isso, a técnica narrativa faz toda a diferença. Nos bastidores de muitos best-sellers assinados por especialistas, há o trabalho criterioso desses profissionais que entendem como traduzir conhecimento em uma narrativa envolvente.

Um mercado que movimenta ideias e negócios

Dirijo a Editora Alma e a ALMA, agência especializada em marketing e lançamentos. Nossa atuação com ghostwriting cresceu junto com a demanda por esse tipo de serviço no Brasil. Os clientes chegam com uma bagagem riquíssima, mas com dúvidas sobre como organizar tudo isso em um texto de impacto. É aí que entramos: transformamos conteúdo bruto em uma obra estruturada, com começo, meio e fim.

O mercado editorial se ajusta a essa nova lógica. Editoras boutique, como a nossa, e ghostwriters independentes têm criado soluções específicas para esse perfil de autor: ocupado, experiente, mas sem tempo para escrever. O livro vira parte de uma estratégia maior — de autoridade, de branding pessoal e de impacto social.

Ghostwriting é, sim, uma profissão invisível. Não assinamos as obras, não recebemos os aplausos públicos. Mas o impacto do nosso trabalho é real. Fazemos com que ideias circulem, que conhecimentos se tornem acessíveis e que histórias ganhem corpo. Escrever a quatro mãos é um processo de confiança e de generosidade intelectual. Você traz a vivência. Eu trago a técnica. Juntos, publicamos algo que tem o seu nome e a sua verdade.

Vale a pena contratar um ghostwriter?

Se você tem uma história para contar, uma tese para defender ou uma metodologia que pode ajudar outras pessoas, vale sim. Um ghostwriter não escreve por você: escreve com você. Organiza, estrutura, entrega. E faz isso respeitando sua voz e seus objetivos.

Mais do que um livro, entregamos uma ferramenta poderosa de posicionamento. E, como qualquer projeto estratégico, ele exige planejamento, investimento e clareza de propósito. O retorno vem em forma de reconhecimento, oportunidades e crescimento.

Se escrever um livro está entre os seus planos, talvez seja hora de começar — mesmo que não seja você quem vá digitar a primeira palavra.

*Por Julyanne Guimarães Amadeu, diretora e fundadora da Editora Alma.

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