Quaquá desiste da disputa pela presidência do PT

O prefeito de Maricá e dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, anunciou nesta segunda-feira (19) que não irá registrar sua candidatura à presidência da sigla.

A decisão foi tomada após uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e atende a um pedido direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manifestou apoio à candidatura do ex-ministro Edinho Silva.

A retirada de Quaquá ocorre no último dia do prazo para registro de chapas e agita os bastidores do processo eleitoral interno do PT. Filiado à corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), Quaquá vinha debatendo sua eventual candidatura nos últimos meses, mas afirmou já ter informado ao próprio Lula que acataria sua decisão, “seja qual fosse”.

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“De ontem para hoje [segunda-feira], o comando da CNB, do qual faço parte, fez várias rodadas de conversa para buscar a unidade da corrente. A ministra Gleisi, que foi presidente do PT e tem o respeito de todos, e agora como ministra de absoluta confiança do presidente Lula, deixou claro o apoio, o empenho e o pedido de apoio do Presidente Lula à candidatura de Edinho a presidente”, afirmou Quaquá.

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O gesto de unidade reforça a articulação da CNB, considerada essencial para a governança interna do partido e para a preparação da legenda rumo às eleições de 2026.

“Para termos um partido com rumo e unido para a reeleição do presidente Lula, cheguei à conclusão de que o melhor é não registrar candidatura e sairmos com a CNB unida e com Edinho sendo o candidato de todos e todas à presidência”, completou o prefeito de Maricá.

Com a saída de Quaquá do páreo, Edinho Silva — ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro da Secretaria de Comunicação no governo Dilma Rousseff — consolida-se como o nome preferido do Planalto para assumir a presidência nacional do PT.

Apesar da costura de unidade dentro da CNB, o processo eleitoral interno da legenda segue movimentado. O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que presidiu o partido entre 2011 e 2017, oficializou sua candidatura e é apoiado por figuras históricas como José Genoíno, Olívio Dutra e o líder do MST, João Pedro Stédile. Ele representa a corrente Novo Rumo, que conta ainda com apoio de outras tendências como Democracia Socialista (DS), Avante, Diálogo e Ação Petista (DAP).

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