10ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Alegrete, orienta municípios sobre a gripe aviária

Do total de barreiras, cinco já estão em funcionamento e as demais devem começar a operar nesta segunda-feira (19).

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A ação faz parte das medidas emergenciais de contenção e monitoramento da gripe aviária, que também teve outro foco identificado em Sapucaia do Sul, envolvendo aves silvestres — especificamente um cisne de pescoço-preto e um cisne negro, localizados em um zoológico da cidade.

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De acordo com o Ministério da Agricultura, a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. No entanto, a detecção da doença em aves domésticas e silvestres exige atenção redobrada das autoridades sanitárias, tanto na vigilância animal quanto na vigilância em saúde humana.

A 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) está orientando os municípios sob sua jurisdição quanto aos protocolos de vigilância e notificação de possíveis casos humanos relacionados à gripe aviária. A coordenadora da CRS, Haracelli Fontoura, esclarece que estão sendo repassadas as orientações referentes à definição de casos suspeitos em humanos e os critérios de exposição considerados de risco.

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Definições técnicas e protocolos de vigilância em saúde humana

Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, uma pessoa é considerada exposta ao vírus da Influenza Aviária caso tenha tido contato direto ou indireto com aves ou mamíferos prováveis ou confirmados para a doença sem uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Exemplos incluem manipulação de animais vivos ou mortos, contato com ninhos, ovos, dejetos ou água contaminada, e permanência próxima de animais em ambientes fechados por tempo prolongado.

Também são consideradas formas de exposição aquelas ocorridas em ambientes laboratoriais, seja por acidente ou uso incorreto de EPIs ao manusear amostras suspeitas da doença.

Já a definição de caso humano suspeito primário inclui pessoas expostas que apresentem, no mínimo, dois dos seguintes sintomas: febre (igual ou superior a 38ºC), sintomas respiratórios (como tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar), sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia), mialgia, cefaleia ou conjuntivite.

As autoridades de saúde reforçam que, diante de qualquer suspeita, os profissionais da área devem ser notificados e os procedimentos de investigação epidemiológica devem ser imediatamente iniciados.

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Monitoramento e prevenção

As barreiras sanitárias instaladas em Montenegro têm como função controlar o acesso e saída de pessoas, veículos e materiais nas áreas afetadas, a fim de evitar a disseminação do vírus. A atuação conjunta entre os setores de agricultura e saúde é considerada essencial no enfrentamento da Influenza Aviária.

Até o momento, não há confirmação de casos humanos associados aos focos identificados no estado. O Rio Grande do Sul mantém vigilância ativa e segue protocolos internacionais para garantir o controle da situação.

A população é orientada a evitar contato com aves silvestres doentes ou mortas, e a reportar imediatamente qualquer anormalidade às autoridades sanitárias locais.

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