Os caças J-10CE e os mísseis PL-15 de origem chinesa, possíveis vencedores do recente confronto entre Paquistão e Índia

O recente confronto entre Paquistão e Índia deixou uma quantidade significativa de material a ser analisado, incluindo as ações aéreas em que os caças paquistaneses J-10CE e seus mísseis ar-ar de longo alcance PL-15, de origem chinesa, teriam sido os grandes vencedores deste breve, porém complexo, embate.

Apesar de ainda persistirem os efeitos da névoa da guerra — somados a uma intensa campanha de guerra de informação promovida por ambos os lados — há indícios de que as ações realizadas pelo binômio paquistanês J-10CE e PL-15 de origem chinesa teriam tido um desempenho muito elevado contra os meios aéreos da Índia.

Diversas fontes indicaram que a Força Aérea da Índia teria sofrido pelo menos cinco abatimentos durante os recentes confrontos, alguns dos quais atribuídos aos caças J-10CE e aos mísseis PL-15. Uma das vitórias mais impactantes seria o suposto abate de pelo menos três caças multifunção Rafale, de origem francesa, tendo sido registrados destroços do referido modelo. Até o momento, não há confirmação — além de declarações — se essas aeronaves foram destruídas como resultado do binômio de origem chinesa, por sistemas de defesa antiaérea paquistaneses, ou por outros motivos.

A participação nos combates aéreos dos caças J-10CE e mísseis PL-15 do Paquistão teria sido confirmada inicialmente pelo fato de partes desses projéteis chineses terem sido encontradas em diferentes localidades da Índia. De acordo com relatórios que surgiram nos dias seguintes, as Forças Aéreas de ambos os lados teriam operado exclusivamente em território próprio, razão pela qual os registros de destroços de aeronaves e mísseis foram mais localizados e sujeitos à censura local.

O desempenho dos J-10CE e de seus mísseis PL-15 também foi comentado por autoridades de alguns países, como França e EUA, sugerindo a possibilidade de que o binômio chinês tenha sido responsável por alguns dos abatimentos dos Rafale indianos. Embora ainda não haja confirmação mais sólida sobre esses fatos, as declarações demonstram que o Ocidente acompanhou logicamente as ações aéreas — assim como a China.

Longe de fornecer certezas sobre as baixas sofridas por ambos os lados, o recente confronto entre Paquistão e Índia colocou em evidência a tecnologia aeroespacial chinesa, particularmente em um teatro de operações onde enfrentou um adversário que utilizou modernos sistemas de armas ocidentais, como é o caso do Rafale.

Imagem de capa ilustrativa. Créditos: AVIC

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