Piauí tem a terceira maior taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2025, aponta IBGE


Além disso, o estado também tem a terceira maior taxa de trabalhadores atuando na informalidade. Bianca Mota em sua loja no Shopping da Cidade, no Centro de Teresina
Lívia Ferreira / g1 PI
O Piauí registrou uma taxa de desocupação de 10,2% no mercado de trabalho no primeiro semestre de 2025, alcançando o terceiro maior indicador do Brasil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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No quarto trimestre de 2024, o estado atingiu a taxa de desocupação de 7,5%. Em 2024, haviam 108 mil pessoas desocupadas no Piauí. No primeiro trimestre de 2025, com a taxa chegando aos 10,2%, o número passou para 145 mil pessoas, apontando um aumento de 37 mil pessoas desocupadas.
Taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense
IBGE
Conforme o IBGE, o menor indicativo registrado pela pesquisa no estado, que teve sua primeira edição em 2012, foi o de 7,5%. No 2º trimestre de 2021, com o Brasil ainda sofrendo as consequências da pandemia da Covid-19, a taxa chegou ao seu maior percentual, com 15,3% desocupada.
Acima do Piauí estão os estados de Pernambuco (11,6%) e Bahia (10,9%). As menores taxas de desocupação estão em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
Ainda segundo o IBGE, o aumento na taxa de desocupação que costuma acontecer nos primeiros meses do ano acontece por motivo como o desligamento de funcionários temporários contratados por estabelecimentos nos finais de ano.
Estado também tem a terceira maior taxa de trabalhadores na informalidade
Taxa de desocupação no Piauí
IBGE
De acordo com a PNAD Contínua, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí registrada no primeiro trimestre de 2025 foi a terceira maior entre os estados do Brasil, com o percentual de 54,6%. A taxa se manteve estável em relação ao quarto trimestre de 2024.
O levantamento destacou que no primeiro trimestre de 2025, as pessoas ocupadas em trabalhos informais estavam nos seguintes segmentos:
Trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, com 312 mil pessoas (44,7%);
Pessoas ocupadas no setor privado da economia sem registro na carteira de trabalho, com 243 mil pessoas (34,8%);
Trabalhadores domésticos sem registro na carteira de trabalho, com 88 mil pessoas ocupadas (12,6%);
Trabalhadores de cunho “familiar auxiliar”, com 35 mil pessoas (5%);
Empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 19 mil pessoas (2,9%).
O Piauí ficou abaixo somente do Maranhão (58,4%) e do Pará (57,5%). As menores taxas de desocupação foram as registradas pelos estados de Minas Gerais (35,7%) e Rio de Janeiro (37,2%).
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