Lipedema sem cirurgia: conheça alternativas para tratar a doença

Recentemente, uma reportagem do Fantástico falou sobre o lipedema, uma condição que afeta diversas mulheres ao redor do mundo, incluindo o Brasil. O tema tem ganhado visibilidade nas redes sociais, principalmente nas áreas de estética e saúde. Em casos mais graves, quando há risco para a mobilidade, o médico responsável pode recomendar a cirurgia. Porém, é possível tratar a condição com tecnologias eficazes e menos agressivas. A seguir, veja como tratar o lipedema sem cirurgia.

Lipedema sem cirurgia
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Sintomas da doença

Entre as queixas mais frequentes estão: dor, sensibilidade ao toque, dificuldade de mobilidade, edema (inchaço) e aparecimento frequente de hematomas. É importante estar atento a esses sinais caso haja suspeita da doença.

Como tratar o lipedema sem cirurgia?

Thainara Porto, esteticista e consultora da HTM Eletrônica, explica que algumas tecnologias podem ser aplicadas em tratamentos não-invasivos. A fototerapia e o ultrassom de baixa frequência, por exemplo, são opções disponíveis no mercado atualmente. Além disso, é possível aliviar os sintomas com alguns hábitos saudáveis, como a alimentação adequada.

Fototerapia

Na fototerapia, é utilizado o comprimento de onda vermelho, que possui diversas aplicações terapêuticas. “Esse comprimento de onda atua de maneira eficaz na modulação da inflamação local, promovendo alívio da dor (analgesia) e contribuindo para a redução da retenção de líquidos” afirma a esteticista.

Além disso, ele tem a capacidade de ativar o metabolismo celular, o que favorece processos como a lipólise, auxiliando na diminuição da gordura localizada.

Ultrassom de baixa frequência

De acordo com Thainara, o ultrassom de baixa frequência possui a capacidade de atuar numa profundidade maior, no tecido adiposo mais profundo. Ele funciona através da geração de ondas de ultrassom de baixa frequência, que causam a vibração e quebra das células de gordura.

“O ultrassom de baixa frequência consegue amolecer estruturas enrijecidas, melhorando a circulação venosa e linfática. Com isso, a gente consegue reduzir a retenção de líquidos e promover o alívio de dores localizadas”, explica.

Como escolher o tratamento ideal?

Acima de tudo, a escolha para o tratamento do lipedema deve ser individualizada. ” O que a gente deve levar em consideração é o estágio da doença, os sintomas apresentados pelo paciente e as suas condições clínicas”, explica Thainara.

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