Sergipe terá parque tecnológico

A Universidade Tiradentes, maior instituição de ensino superior privada do Sergipe, vai construir um parque tecnológico em Aracaju, na capital do estado.A obra deve durar cinco anos e tem recursos de R$ 12 milhões disponibilizados pela Finep, além da parceria da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SE).  “O TTP tem como missão ser um catalisador da transformação econômica de Sergipe, que por anos esteve dependente da exploração de commodities como petróleo e gás, impulsionando a transição para uma economia baseada em conhecimento e inovação, fomentando startups, atraindo empresas de alta tecnologia, formando e retendo talentos, e desenvolvendo soluções inovadoras”, define o professor Denisson Salustiano dos Santos, diretor-executivo do Tiradentes TechPark.Santos é ele mesmo fundador de uma startup, a Aqualuffa, focada em desenvolver novos materiais e processos para descontaminação e reuso inteligente de águas. Ele foi também diretor-presidente do Instituto de Tecnológico e de Pesquisas do estado de Sergipe.  O TTP terá quatro vocações de atuação: energias para a transição energética segura e descarbonização da economia; biotecnologia para saúde, bem-estar e agropecuária; tecnologias da informação e comunicação para a indústria 4.0; e tecnologias da educação do futuro. A meta é sediar dezenas de empresas locais, nacionais e internacionais, entre empresas-âncora, scaleups (startups em estágio de ampliação de sua operação) e startups incubadas no próprio ecossistema.  Vale destacar que Petrobras, Petrogal, Suape Energia, Banese, Cencosud, Energisa, Fortinet, Google Cloud, Ambev, AWS e Santander, entre outras, já têm parcerias firmadas com as instituições do Grupo Tiradentes.  O Tiradentes TechPark (TTP) será implementado no Campus Farolândia da Universidade Tiradentes, onde já existem iniciativas voltadas à inovação.A Tiradentes tem quatro campi em Sergipe: em Aracaju e nas cidades de Itabaiana, Propriá e Estância. Cerca de 80% do seu professorado é composto por doutores ou mestres, sendo que 70% dos docentes estão envolvidos em outras atividades de ensino, pesquisa ou extensão. 
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