O que se sabe sobre o caso do menino que caiu do 5º andar e sobreviveu; padrasto está preso

Caso do menino que caiu do quinto andar de prédio em condomínio em Patos de Minas (MG) segue em investigação – Foto: Google Maps/Reprodução/ND

O caso do menino de 4 anos que caiu de um prédio residencial em Patos de Minas (MG), no sábado (10), segue tendo novos desdobramentos. Mesmo tendo sobrevivido à queda, a principal suspeita é que o padrasto, de 25 anos, tenha arremessado a criança da janela.

Após a queda do menino, o padrasto tentou fugir do condomínio, mas foi parado por vizinhos e, posteriormente, preso em flagrante pela Polícia Militar. O homem deve responder por tentativa de homicídio e está detido no presídio local.

Como o menino que caiu do quinto andar sobreviveu

Mesmo que a queda tenha sido entre 15 e 20 metros, o menino caiu em um gramado entre os prédios, o que pode ter ajudado a atenuar o impacto. Segundo testemunhas, o padrasto teria o segurado pelos braços e pernas, estendido os braços para fora da janela e soltado a criança.

Ele ficou com leves escoriações e um machucado no queixo. Moradores do condomínio prestaram os primeiros socorros antes da chegada do Samu.

Relatos de testemunhas contradizem padrasto

Em depoimento, o padrasto suspeito alegou que estava brincando com a criança quando ela se aproximou da janela e caiu. No entanto, os vizinhos relataram ter ouvido uma discussão no apartamento, com o menino gritando “não, não” antes de ser arremessado pela janela.

A mãe da criança contou à polícia que o namorado costuma fazer “brincadeiras de mau gosto” que a deixavam preocupada. Ainda, ela revelou que ele fazia uso frequente de cocaína e tinha ingerido bebida alcoólica naquele dia.

Segundo depoimento do menino que caiu do quinto andar, o padrasto havia perguntado se ela queria pular e, diante da negativa, segurou-a do lado de fora e soltou.

Mãe do menino que caiu do quinto andar namora o padrasto há dois anos e havia se mudado horas antes para o apartamento – Foto: Reprodução/ND

Família havia se mudado para o condomínio horas antes

Segundo relatou a mãe à polícia, a família do havia se mudado para o condomínio horas antes do incidente. Ela namora o suspeito há cerca de dois anos e que o casal, com a criança, haviam se mudado naquele dia para o apartamento, alugado pelo homem.

O caso é investigado como tentativa de homicídio. Testemunhas afirmam que ele teria tentado fugir do local, sendo impedido por moradores na portaria do condomínio.

Denuncie a violência contra crianças e adolescentes Todo caso de violência física, psicológica, sexual ou negligência contra menores de idade deve ser denunciado. Em Santa Catarina, você pode entrar em contato com a delegacia especializada mais próxima. O canal Disque 100 também funciona 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados, com garantia de anonimato. Também é possível registrar a ocorrência no Conselho Tutelar ou pela Delegacia de Polícia Virtual por este link Em situações de emergência, ligue 190 para acionar a Polícia Militar.