Justiça manda prender PM que matou homem em pagode na Baixada

A Justiça do Rio determinou, nesta terça-feira (13), a prisão temporária do policial militar Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como Lico, de 37 anos, acusado de matar Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51, em um bar na Rua Manoel Henrique, no bairro Comendador Soares, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada de sábado (10).

O crime foi flagrado por câmeras de segurança e aconteceu com dezenas de pessoas no local. Nas imagens Vinicius aparece caminhando tranquilamente com um copo na mão e a arma na outra, até se aproximar de Jorge e atirar à queima-roupa. O pintor não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Testemunhas relataram à polícia que teria ocorrido uma briga entre o PM e a vítima momentos antes do crime. A família de Jorge, no entanto, nega qualquer discussão.

Segundo os parentes, o policial estava atirando aleatoriamente pelos arredores do bar e, em seguida, foi até o meio da multidão e escolheu alguém para matar.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando o caso para saber o que motivou o crime. O corpo do pintor foi enterrado na tarde de sábado (10). O pintor deixa três filhas e a esposa.

“Era um homem honesto, pai de família. Criou três filhos maravilhosos honestamente. Era um filho muito amado, presente. Marido… Uma pessoa que nunca vai ser esquecida, mas isso não poderia ter acontecido e minha família precisa de justiça. Minha avó, de cabeça branca, tendo que enterrar o filho dela um dia antes do Dia das Mães. Meu primo tendo que carregar o caixão do pai dele, um dia do aniversário dele. A minha família nunca mais vai esquecer isso. Até quando Nova Iguaçu, Governador Soares, vai ser esquecida e abandonada?”, desabafou Monique Monteiro, sobrinha do pintor, nas redes sociais.

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