Uma contribuição da Fapeal à saúde pública

O projeto “Epidemiologia molecular do vírus chikungunya em regiões endêmicas do estado de Alagoas” é mais uma contribuição da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) à ciência, com efeitos benéficos à comunidade e à saúde pública como um todo.

O estudo analisou a estrutura genética de amostras do vírus chikungunya em Alagoas, colhidas entre os anos de 2016 a 2024, envolvendo 60 genomas completos do vírus, com amostras humanas e de vetores (mosquitos), identificando mutações que indicam maior capacidade de transmissão e severidade da infecção nos últimos surtos no Estado.

“A genômica permite rastrear a história evolutiva do vírus. Assim como na medicina de precisão, conseguimos correlacionar mutações genéticas com características mais agressivas. Isso pode subsidiar políticas públicas e, principalmente, a eficácia de vacinas e tratamentos”, explica o professor Abelardo Silva, coordenador do projeto.

Desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o estudo contou com o trabalho das bolsistas Thais Fraga e Mykaella Araújo e foi financiado pelo Programa de Apoio à Fixação de Jovens Doutores no Brasil, iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.