PF cumpre mandados de busca e apreensão em operação contra fraude no fornecimento de merenda escolar em Lavrinhas, SP


Os mandados foram cumpridos em quatro cidades do país, onde estão localizadas as sedes das empresas que deveriam fornecer a merenda para a rede pública de ensino em Lavrinhas. Ninguém foi preso
Reprodução/Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (8), quatro mandados de busca e apreensão em uma operação contra fraudes no fornecimento de merenda escolar em Lavrinhas (SP). Ninguém foi preso.
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A investigação da PF aponta os crimes de contratação direta ilegal, associação criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo a prefeitura. As contratações das empresas investigadas foram feitas entre os anos de 2022 e 2023.
Segundo a investigação da PF, o registro das empresas contratadas pela prefeitura não tinham relação com o fornecimento de merenda. A documentação das empresas era para manter atividades como manutenção predial e terraplanagem, por exemplo.
Foram cumpridos mandados em quatro cidades
Reprodução/Polícia Federal
Além disso, a PF também apontou a participação de ‘laranjas’ e endereços falsos da empresa.
“Durante as investigações, foi identificado que no objeto social dessas empresas constam atividades completamente estranhas ao fornecimento de merenda. Também foram revelados vínculos entre empresas que participavam da mesma licitação, utilização de sócios-proprietários fictícios, utilização de endereços falsos (prédios abandonados) entre outras circunstâncias utilizadas para fragilizar a concorrência e ocultar os valores recebidos”, informou a Polícia Federal em nota.
A operação começou nas primeiras horas do dia. Foram cumpridos mandados em Mauá (SP), Suzano (SP), Mogi das Cruzes (SP) e Goiânia (GO). As cidades abrigam as sedes das empresas que deveriam fornecer a merenda para os alunos da rede pública em Lavrinhas.
Ainda segundo a Polícia Federal, as penas somadas chegam a 29 anos de prisão.
O g1 tenta contato com a gestão da prefeitura da época, mas ainda não recebeu resposta. A reportagem será atualizada caso a administração se manifeste.
Os contratos foram firmados entre 2022 e 2023
Reprodução/Polícia Federal
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