Vendas do Apple Watch estão em queda há dois anos

Reforçando uma tendência observada, vendas do Apple Watch estão em queda há dois anos e, até o momento, não estão sendo observados sinais de uma melhoria expressiva a curto prazo.

Especialistas apontam que o cenário é agravado pelo crescimento simultâneo de todas as outras marcas concorrentes em um segmento que é altamente competitivo. A falta de incentivo para impulsionar compradores de modelos antigos a atualizar o dispositivo é outro fator relevante que pode afetar as vendas da maçã.

Os resultados comerciais dos relógios inteligentes Apple Watch estão em queda há anos. Segundo a mídia especializada, se não implementarem inovações e mais motivos para upgrades, o cenário negativo não mudará tão cedo.

O lançamento do Apple Watch foi lento; contudo, aos poucos a gigante da tecnologia encontrou a sua fatia de mercado ao posicionar o seu produto nos segmentos fitness e de saúde.

Eventualmente, passou a dominar o mercado, mas a ausência de novos recursos pode ser um dos culpados pelos resultados negativos recentes. Segundo dados da Counterpoint, o crescimento foi preservado até 2021, com alta de 27% nas vendas anuais.

Posteriormente, a partir de 2022, foi observada uma estagnação e, eventualmente, uma queda de 10% em 2023 — quase dobrando em 2024, com recuo de 19%. O declínio no mercado estadunidense foi o mais acentuado.

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Resultado de poucas inovações, vendas do Apple Watch estão em queda há dois anos

De acordo com o Global Smartwatch Shipment Tracker da Counterpoint, as vendas registraram queda de 19% na comparação anual. Com exceção da Índia, todos os mercados registraram retração.

Partindo para os smartwatches mais robustos e avançados, a participação da Apple recuou 8% em 2024 — os concorrentes só cresceram durante o mesmo período. Até mesmo o poderoso Apple Watch Ultra, que normalmente dominava mais de 10% do mercado, observou a sua fatia encolher para menos de 8%.

Os especialistas apontam que os consumidores não veem motivos para atualizar os seus dispositivos, pois os novos modelos estagnaram em recursos tecnológicos.

Entre outros pontos ressaltados para os resultados negativos, a falta da linha SE é um fator limitante, assim como atualizações pouco constantes para o Watch Series 10 e a falta de uma nova versão Ultra.

Para os relógios inteligentes da marca voltarem a ascender no mercado, espera-se:

  • Novos recursos para estimular a troca de dispositivos;
  • Lançamento de novos modelos SE e Ultra;
  • Possíveis mudanças de design para renovar o apelo do produto.

E aí? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Concorda com o posicionamento da mídia especializada? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Mundo Conectado!

Fonte: 9to5mac

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