Belo Horizonte decreta emergência em saúde após salto no diagnóstico de doenças respiratórias

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou nesta quarta-feira (30) emergência em saúde pública para o enfrentamento da alta de diagnósticos e internações por doenças respiratórias no município.

Publicada no Diário Oficial do Município, a medida tem validade por 180 dias e pode ser prorrogada.

A norma permite à gestão municipal dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços destinados ao enfrentamento da emergência, além da contratação de profissionais por tempo limitado e a ampliação do horário de funcionamento de unidades de saúde.

A Secretaria de Saúde diz que no mês de abril aumentaram os diagnósticos e as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município.

O atendimento a pacientes com quadros respiratórios nos centros de saúde e nas UPAs saltou de 42.435 em março para 63.217 em abril.

Houve também alta na solicitações de leitos pediátricos para SRAG de 69 no período de 23 a 29 de março para 196 na semana epidemiológica de 20 a 26 de abril.

“Nossas ações prioritárias estão direcionadas na abertura de leitos pediátricos e reforço no atendimento voltado para as crianças.”, afirma o subsecretário de Atenção à Saúde, André Menezes.

Também preocupa a prefeitura a baixa cobertura vacinal contra a gripe entre esse público. São 155 mil crianças de 6 meses a 5 anos elegíveis para receber o imunizante, mas até agora só 13 mil foram vacinadas.

A gestão diz que as doses estão disponíveis nos 153 centros de saúde, no serviço de atenção à saúde do viajante e em postos extras.

O estado de emergência diante da alta de doenças respiratórias também foi decretado neste mês pelos municípios de Contagem e Betim, duas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.

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