Claro Empresas investe R$ 1 bilhão em nuvem

A Claro Empresas, antiga Embratel, anunciou o investimento de R$ 1 bilhão para a ampliação da sua plataforma de nuvem, que integra AWS, Oracle e Huawei, além de expandir a oferta das suas soluções próprias.

A companhia não detalhou o destino dos investimentos, mas, destacou que a plataforma contempla desde a orquestração da infraestrutura até o gerenciamento dos serviços, passando por gestão de custos e observabilidade.

“Nosso objetivo é suportar a integração entre todos os provedores de nuvem, incluindo os excedentes dos nossos datacenters, e oferecer uma experiência prática, funcional, mais econômica e verdadeiramente multicloud para os nossos clientes”, afirma Mário Rachid, diretor-executivo de soluções digitais da Claro Empresas.

A companhia pretende atender clientes de diferentes portes e segmentos, incluindo startups.

“Os investimentos realizados e os acordos fechados recentemente viabilizaram a formatação de uma plataforma de nuvem que consegue atender as necessidades das pequenas e médias empresas, independente do estágio do negócio e maturidade digital”, destaca Roberta Godoi, CEO da Claro Empresas.

A plataforma funciona dentro de um ambiente pré-configurado, com ferramentas para acompanhar os custos de nuvem. 

“Entre os diferenciais do Claro Cloud está a previsibilidade dos custos dos recursos e o acesso ao time de consultores Claro Empresas, que apoia esses clientes na formatação da oferta que melhor atende suas necessidades específicas”, destaca Rachid.

Para os clientes do segmento de PMEs, a operadora contará, além do suporte dos canais de vendas, com um hub que os clientes poderão acessar para a contratação de soluções prontas para uso, com provisionamento imediato e sob demanda. 

Neste início, o portfólio de serviços oferecidos inclui soluções de e-mail, de armazenamento de dados, ferramentas de colaboração e sistemas ERP, entre outros.

A Claro está presente em 25 países da América e Europa e atua no mercado empresarial por meio da Claro Empresas que, até o início de abril, se chamava Embratel. 

Com origem em 1965, a Embratel foi criada para implementar um sistema de ligações interurbanas automáticas. Antes do fim da década, a companhia lançou o primeiro satélite brasileiro de telecomunicações, o Brasilsat, e fez a primeira transmissão em cores via satélite no país.

Em 1998, a empresa foi privatizada e, em 2003, o grupo mexicano América Móvil comprou uma participação que se tornou total em 2010. 

A Embratel mudou muito nos últimos anos, se posicionando hoje como uma fornecedora de soluções digitais como nuvem, segurança cibernética, internet das coisas e Inteligência Artificial, além de conectividade para empresas.

Entre seus clientes, estão nomes como Rumo, Crefisa, Nestlē e Hospital das Clínicas.

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