Asteroide viaja a 62.000 km/h e ameaça a Terra com impacto

Asteroide Viaja a 62.000 km/h e Ameaça a Terra com Impacto Devastador’Reprodução Freepik

Embora protegida por sua atmosfera, a Terra não está completamente livre de riscos de colisões com objetos do espaço. Embora esses impactos sejam raros, eles têm marcado a história do planeta, com algumas ocorrências sendo dramáticas.

Asteroides, cometas e meteoritos atingem a Terra com mais frequência do que muitas pessoas imaginam, mas a maioria desses impactos não é suficientemente forte para causar efeitos globais graves.

Estudos recentes indicam que objetos com cerca de 25 metros de diâmetro atingem a Terra aproximadamente a cada década, gerando explosões equivalentes a milhares de toneladas de TNT.

Por outro lado, asteroides maiores, com centenas de metros de diâmetro, são eventos muito mais raros, mas seus impactos podem ter consequências catastróficas. Tais colisões podem ocorrer a cada 500.000 a 1 milhão de anos, com efeitos devastadores.

Um dos maiores impactos da história da Terra, que resultou na extinção dos dinossauros, foi causado por um asteroide de cerca de 10 quilômetros de diâmetro, há 66 milhões de anos. Colisões menores, embora não fatais para toda a vida no planeta, podem causar incêndios massivos, tsunamis e até uma queda na temperatura global, afetando gravemente o clima e a vida na Terra.

Atualmente, um asteroide está gerando grande apreensão entre os cientistas: o asteroide 2024 YR4. Este objeto está se aproximando da Terra a uma velocidade impressionante de 62.000 km/h e pode atingir o planeta em apenas sete anos. Com um diâmetro estimado de 53 a 67 metros, ele poderia gerar uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro, posicionando-se entre as 25 maiores crateras da Terra.

Detectado recentemente, o 2024 YR4 tem atraído a atenção dos cientistas, que monitoram sua trajetória cuidadosamente. Embora as chances de uma colisão sejam muito baixas, cálculos indicam uma trajetória potencialmente perigosa.

Caso o asteroide atinja a Terra, o impacto liberaria uma energia equivalente a 500 bombas atômicas de Hiroshima, além de criar uma grande cratera e liberar grandes quantidades de poeira na atmosfera, o que poderia causar um inverno global localizado.

O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) segue acompanhando o asteroide, e embora as chances de impacto sejam pequenas, com uma probabilidade de menos de 1% para 2032, o risco não pode ser descartado.

Cientistas estão investigando formas de alterar a trajetória do asteroide, caso seja necessário. A comunidade científica está ativamente estudando formas de mitigar esses riscos, com projetos como o DART, que visa testar técnicas de desvio de asteroides.

Embora os riscos sejam baixos, é fundamental continuar investindo em pesquisa e tecnologias de prevenção. A monitorização constante de objetos próximos à Terra, combinada com estratégias de deflexão, é a melhor defesa contra um impacto catastrófico. No caso do YR4, a probabilidade de ele atingir a Lua (3,8%) é maior do que a de atingir nosso planeta.

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