Ibovespa nas máximas do ano: o que a análise técnica diz sobre o futuro do Índice?

b3 ibovespa

O Ibovespa renovou suas máximas de 2025, impulsionado por uma combinação de fatores externos e internos que fortaleceram o apetite por risco dos investidores. Na última sexta-feira (25), o índice registrou a maior pontuação de fechamento do ano, aos 134.739 pontos. Já nesta segunda-feira (28), atingiu 135.709 pontos durante o pregão, o maior nível intraday de 2025 até agora. Com isso, o principal indicador da bolsa brasileira se aproxima da máxima histórica de 137.469 pontos, registrada em junho de 2021.

Entre os principais catalisadores para esse movimento, estão a trégua nas ameaças tarifárias dos Estados Unidos à China e a expectativa de uma política monetária mais branda pelo Federal Reserve. Em entrevista à BM&C News, o CEO da Fanini Invest, Christian Fanini, analisou o cenário atual e projetou as próximas movimentações do índice sob a ótica da análise técnica.

Segundo Fanini, o rompimento de topos anteriores é um sinal importante de força do mercado. “O Ibovespa rompeu o topo histórico de 134 mil pontos. Se ele fechar acima desse nível, a tendência é que continue subindo”, afirmou. Para o especialista, o movimento recente confirma a recuperação da bolsa brasileira e abre espaço para novas máximas ainda em 2025.

De acordo com os estudos técnicos realizados pela Fanini Invest, o índice pode atingir 137 mil pontos no curto a médio prazo. “É uma diferença de cerca de 3 mil pontos. O mercado costuma andar de 1.000 a 2.000 pontos por dia, então, se continuar esse entusiasmo, é questão de poucos dias”, explicou Fanini.

O analista também relembrou que as projeções feitas por grandes casas de análise ao final de 2024 apontavam para níveis ainda mais elevados: “A média das corretoras era de 142 mil a 145 mil pontos para o fim de 2025. Essas projeções continuam no radar se o fluxo comprador persistir.”

Ele explica ainda que uma vez rompidas as máximas históricas, o Ibovespa não encontra resistências técnicas no curto prazo. “A partir dos 140 mil pontos, ele não tem mais limite. Sempre que bater um novo patamar, será recorde. Isso entusiasma os investidores de curto prazo, como quem opera day trade e swing trade semanal”, avaliou.

Fanini ainda chamou a atenção para a valorização recente do real frente ao dólar, movimento que reforça o ambiente positivo para a bolsa. Ele destacou que, após o recuo de Donald Trump nas ameaças comerciais, o Brasil passou a acompanhar mais de perto a economia chinesa, beneficiando-se de investimentos externos e impulsionando o desempenho do Ibovespa.

Recentemente, Donald Trump fez uma retratação em suas ameaças à China, gerando uma onda de otimismo nos mercados financeiros globais. Essa mudança de postura do ex-presidente dos Estados Unidos trouxe consigo um apetite renovado por risco, que se refletiu diretamente no desempenho da bolsa brasileira, o Ibovespa. Na última semana, o índice alcançou suas máximas do ano, levantando questões sobre a continuidade dessa trajetória de alta.

Cristian Fanini, CEO da Fanini Invest, analisou os efeitos desse cenário global sobre a economia brasileira e fez previsões otimistas para o futuro próximo. Em sua análise, ele projeta que o Ibovespa pode alcançar até 145 mil pontos, um marco significativo que refletiria não apenas a recuperação do mercado, mas também a confiança dos investidores na economia brasileira, que ainda se recupera dos impactos da pandemia e da instabilidade política.

Assista a entrevista na íntegra aqui:

Veja mais notícias aqui.

O post Ibovespa nas máximas do ano: o que a análise técnica diz sobre o futuro do Índice? apareceu primeiro em BM&C NEWS.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.