Escola Zoo de Balneário Camboriú, projeto pioneiro em Santa Catarina, completa 41 anos

O programa de educação ambiental ‘Escola no Zoo’, pioneiro nos zoológicos de Santa Catarina, fundado em 25 de abril de 1984, pelo então presidente da Santur, Cyro Gevaerd, está comemorando 41 anos de atividades nesta sexta-feira (25). 

Nestas quatro décadas, o programa alcançou 88 municípios e atendeu 1,2 milhão de estudantes.

A bióloga Márcia Achutti acompanha o programa desde que foi criado. Ela conta que as primeiras escolas que vieram conhecer o programa eram da região, principalmente de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema, mas atualmente recebe estudantes do estado inteiro.

(Divulgação)

“A principal função do projeto é despertar nos estudantes a preservação e a sensibilização do conteúdo que aprendem na sala de aula e aqui vão ver ao vivo e a cores os animais, observá-los, o comportamento deles, o habitat, de onde que eles são e eles apreciam muito esse contato”, contou Márcia.

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As visitas são monitoradas, mas precisam ser agendadas. Também é feito um momento de interação, onde os estudantes podem interagir  com os animais exclusivos para educação ambiental, de diversas espécies de serpentes, porquinho da india, aranhas, jabutis, tartarugas, e às vezes algum filhote recém chegado no zoo. Os alunos recebem informações sobre  as características de cada animal, porque estão no zoo, além de orientações sobre tráfico de animais e sobre a preservação das espécies.

A bióloga Márcia (Divulgação)

“É um projeto importante, porque foi pioneiro em SC, fomos o primeiro zoo a adotar esse programa, e os alunos interagem bastante, gostam muito, porque estão em um ambiente ao ar libre, em contato com a natureza e vão observando os animais e o mais importante é o lema: ‘Conhecer para preservar’, porque conhecendo o animal vai despertar neles a sensibilidade de estar preservando esses animais”!, disse a bióloga.

Márcia disse que o leão é o animal que mais chama atenção dos estudantes, mas apreciam também os macacos, porque são mais engraçados, mas a maior curiosidade é saber do que se alimentam e se tem algo diferente sobre eles.

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“O programa também atende idosos e outras instituições. Também incluímos a visita nas coleções de museu, com a acompanhamento da museóloga”, concluiu Márcia.

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