Grupo da Paróquia São Luís Gonzaga participará do velório do Papa Francisco

Na madrugada de segunda-feira, 21 de abril, um grupo de 30 peregrinos, acompanhados do vigário, padre Rodrigo Tascheck, embarcaram rumo à Itália. Com um itinerário de sete dias, o grupo visita as cidades de Assis, Cássia e Roma. Originalmente o intuito da viagem era de acompanhar a canonização do Beato Carlo Acutis, nome de grande devoção na paróquia São Luís Gonzaga. Mas com o falecimento do Papa Francisco, a solenidade foi adiada e o grupo brusquense irá acompanhar o velório do pontífice.

“Chegamos na terça-feira na Itália e na nossa programação estava a presença na canonização do Beato Carlo Acutis. Contudo, quando saímos de Brusque, chegou a notícia da morte do Papa Francisco e sem o Santo Padre não há canonização. Como toda a viagem já havia sido organizada nós prosseguimos, mas com uma alteração na programação: na quinta-feira devemos conhecer a cidade de Cássia e seguir para Roma, onde vamos fazer nossas orações diante do corpo do Papa, na Basílica de São Pedro”, explicou padre Rodrigo Tascheck.

Ele conta que o grupo está analisando a possibilidade de participar das exéquias do pontífice. “Ainda não temos certeza, mas talvez estaremos presentes na missa de corpo presente que acontece no sábado. Há uma grande procura para participar deste momento”.

Encontro com Carlo Acutis

O primeiro destino do grupo foi a cidade de Assis, cujo Beato Carlo Acutis teve uma forte ligação em vida. Durante a visita eles conheceram a basílica de São Francisco, a igreja da Santa Clara, a catedral de São Rufino, onde está o coração do Beato; e a igreja do despojamento, local onde se encontra o corpo de Carlo Acutis.
“Foi um dia muito emocionante e significativo para todos os nossos peregrinos. Eu pude presidir uma missa para o grupo aqui”, ressaltou.

Padre Rodrigo pontua que eles foram recepcionados por uma religiosa brasileira que trouxe uma bela reflexão para o grupo.

“Fomos recebidos pela irmã Francisca e ela refletiu conosco que, em vida, Carlo ofereceu todas as suas dores ao Papa Bento XVI, na época. E, se ele fez isso, hoje seus devotos contemplam a possibilidade do beato oferecer sua canonização pelo Papa Francisco. Uma de suas frases mais famosas é “não eu, mas Deus”. Carlo não gostava de ser o centro das atenções e parece que esse menino nos pregou uma peça, porque quando o mundo estava vindo ao Vaticano para sua canonização, ele coloca todas essas pessoas para rezar pelo Papa. Novamente ele sai de cena para que a Igreja seja contemplada”, compartilhou.

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