Hegemonia do dólar em xeque: alternativas ainda enfrentam barreiras

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Em meio a incertezas econômicas e geopolíticas, cresce o debate sobre o futuro da hegemonia do dólar como moeda de referência global. Na avaliação do economista Écio Costa, embora o dólar tenha perdido valor frente a algumas moedas, não há substituto viável no curto prazo.

O dólar segue sendo a principal moeda de transações internacionais. Ativos como ouro e Bitcoin retêm valor, mas não têm viabilidade para uso diário”, disse.

Ativos alternativos não oferecem liquidez operacional

Ouro e Bitcoin, frequentemente citados como alternativas ao dólar, não oferecem a mesma praticidade no uso comercial, segundo Costa. Além disso, o economista destaca que moedas como o yuan enfrentam desconfiança internacional, especialmente por conta da falta de transparência da China.

A China está tentando se afastar do sistema Swift, mas a confiança na moeda chinesa ainda é muito limitada, principalmente pela falta de dados confiáveis.”

Euro e BRICS: alternativas com limitações estruturais

O euro é outra alternativa ao dólar frequentemente mencionada, mas enfrenta limitações relacionadas ao desempenho fraco da zona do euro. Já a ideia de uma moeda comum dos BRICS esbarra em obstáculos políticos e econômicos que tornam o projeto improvável a curto prazo.

O euro não representa uma economia pujante. E criar uma moeda dos BRICS exige um nível de integração que ainda está muito distante da realidade”, afirmou Costa.

Incertezas políticas ampliam demanda por ativos de proteção

O cenário internacional conturbado, com tensão entre Donald Trump e o Federal Reserve, tem contribuído para o aumento da demanda por ativos considerados seguros, como o ouro. Segundo Costa, o ataque de Trump ao presidente do Fed lembra a postura do governo brasileiro contra o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Mesmo que Trump troque o presidente do Fed, isso não significaria uma mudança completa na política monetária. Há critérios técnicos que seguem sendo respeitados, como emprego e inflação”, explicou.

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