Líder Aviação registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2024

Líder Aviação registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2024

A Líder Aviação registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2024, uma alta de 23% na comparação com o resultado de 2023, e EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 246 milhões, um aumento de 85% em relação ao ano anterior. O resultado é explicado pela evolução operacional das unidades no decorrer do ano e avanços operacionais em todas as unidades de negócios da empresa.

O lucro operacional atingiu R$ 95 milhões contra um resultado próximo de zero em 2023. O índice de endividamento (dívida líquida dividido pelo EBITDA) reduziu significativamente em 2024, passando de 1,5 em 2023 para 1,0 em 2024. Já o resultado líquido foi impactado significativamente pela variação cambial, com a desvalorização de 28% do real perante o dólar em 2024, e apresentou resultado líquido negativo de R$ 80 milhões.

Evolução operacional

Em 2024, na unidade de negócios que atende a indústria de óleo e gás com voos de helicópteros para prataformas de petróleo, a evolução se deu principalmente pelo recebimento de peças que estavam pendentes devido aos gargalos da cadeia de suprimentos, e pela chegada do 16º helicóptero Sikorsky S92, que foi incorporado à frota. Com isso, teve início a prestação de serviço de seis contratos que haviam sido conquistados anteriormente.

Em atendimento aeroportuário, unidade que cuida de todo serviço em solo para voos da frota própria da Líder e de terceiros, a novidade foi o início da operação ininterrupta, 24 horas, do alfandegamento internacional dentro da base da empresa no RIOgaleão. Com isso, o FBO se tornou o primeiro do país a oferecer esta comodidade e agilidade para clientes da aviação executiva que estejam em voos internacionais.

Em vendas de aeronaves, o resultado imediato se deu pela intermediação de aeronaves seminovas. Como representante exclusiva no Brasil da Honda Aircraft, a equipe da Líder também progrediu em negócios que vão impactar a unidade nos próximos exercícios, quando ocorrer a entrega de mais unidades do Hondajet Elite II e com a conclusão de negociações das mais de 30 cartas de intenção, já assinadas, do Hondajet Echelon, jato em fase final de desenvolvimento.

Na unidade de manutenção de aeronaves, a Líder realizou a primeira instalação de um sistema Garmin 5000 em uma aeronave feita por uma oficina brasileira. Além disso, obteve a certificação da EASA para manutenção de aeronaves com matrícula europeia, o que ampliou o potencial da área.

Já a operação de fretamento de voos fechou um acordo para incorporar uma aeronave Gulfstream, de alcance transcontinental, à frota.

Expectativa de crescimento em 2025 e nos próximos anos

A projeção para 2025 é positiva e está baseada no aprimoramento das operações, com mais um aumento da disponibildiade da frota, o início do atendimento de seis novos contratos para a indústria de óleo e gás, as operações internacionais do Gulfstream em fretamento, os serviços em solo para grandes eventos e o crescente número de voos internacionais e a ampliação da capacidade de operações com a nova base de Campo de Marte e a expansão da base de Sorocaba, que é dedicada à manutenção de asa fixa.

Para os próximos exercícios, a expectativa também é positiva. Segundo Junia, “teremos nos próximos dez anos uma série de acontecimentos que vão impactar positivamente os números da Líder. O mercado de óleo e gás está em expansão, com a possibilidade de exploração na Margem Equatorial. Teremos novas entregas do Hondajet Elite II e parte das cartas de intenção para compra do Hondajet Echelon deve resultar em negócios efetivos, com entregas a partir de 2030. Haverá a consolidação das novas bases de Campo de Marte e Congonhas e da expansão de Sorocaba, inauguradas em janeiro. E vamos seguir investindo no nosso projeto de inteligência artificial, em desenvolvimento interno, que vai reduzir custos e aumentar capacidade de produtividade e atendimentos em todas as unidades”.

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