Infectologista alerta para cuidados com picadas de aranha-marrom em Alagoas

Relatos de picadas de aranha-marrom têm sido cada vez mais frequentes em Alagoas e representam grande perigo para a saúde. Isto porque o veneno do animal é um dos mais perigosos do mundo. Para saber como identificar o ataque, o que fazer e como se proteger, a reportagem da TV Pajuçara conversou com o infectologista Fernando Maia.

“Comparada com outras aranhas peçonhetas que temos no Brasil e nas Américas de uma maneira geral, ela causa maior destruição tecidual local, pois onde ela pica, é importante dizer que a picada não é dolorosa, e pode passar despercebida, e passadas 48h a 72h depois, começa a aparecer uma área de necrose na pele. A maioria dos casos não passa disso. Faz a necrose, depois delimita, cai e cicatriza, que chamamos de cicatrização em segunda intenção, quando o organismo consegue cicatrizar e volta a pele normal”, disse o médico.

“Alguns casos graves, aproximadamente 10%, podem fazer hemólise, quando o sangue se desfaz dentro dos vasos, causa uma lesão muito grave que pode levar a insuficiência renal, e alguns pacientes podem ter lesões no pâncreas, principalmente se forem diabéticos”, acrescentou Maia.

Veja a reportagem do programa Balanço Geral Alagoas:

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