Policial da PRF é investigado por fala após morte de colegas

Vídeo viralizou após a morte de três agentes da PRF durante uma perseguição no Rio


Vídeo viralizou após a morte de três agentes da PRF durante uma perseguição no Rio


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Reprodução / Redes Sociais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abriu uma investigação contra o agente Anderson Okasaki depois que um vídeo em que ele aparece fardado circulou nas redes sociais. No registro, ele comenta a morte de três colegas que morreram em serviço durante uma perseguição na Avenida Brasil, no Rio, na última sexta-feira (18).

Okasaki aparece uniformizado e fala diretamente para a câmera, criticando a falta de reconhecimento do trabalho policial.

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“Será que vale a pena lutarmos por uma sociedade que, muitas vezes, não valoriza o trabalho da polícia e se limita a nos criticar? Nos chamando de ‘inimigo do trabalhador’”, disse ele.

A fala do agente repercutiu nas redes sociais e chegou ao comando da PRF, que afirmou que o vídeo não representa a posição da instituição e que não foi autorizado oficialmente. Segundo a corporação, trata-se de uma manifestação pessoal do servidor.

A corporação informou que a fala de Okasaki ocorreu após a morte de três agentes da PRF, que estavam em uma viatura perseguindo motociclistas que furaram um bloqueio na Avenida Brasil. Durante a ação, o carro da PRF bateu na traseira de outro veículo, e os policiais foram lançados para fora, não resistindo ao impacto.

A investigação aberta é uma apuração preliminar para entender se o policial feriu normas internas ao se manifestar publicamente usando o uniforme da instituição.

Nota da PRF

Em nota, a PRF explicou que a Corregedoria-Geral abriu uma Investigação Preliminar Sumária para apurar a publicação feita pelo servidor em rede social.

A corporação afirmou que “discursos individuais não autorizados não representam o posicionamento da instituição” e que “condutas que induzam a tal interpretação, como fazer uso do uniforme para manifestação subjetiva e divulgação de conteúdo sem a devida autorização, ferem normas internas do órgão”.

Ainda segundo a nota, a investigação aberta “é uma medida inicial do processo”, e pode “evoluir para um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)”, dependendo das informações reunidas.

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