Lucas Silveira: um autêntico pescador das águas do Ibirapuitã em Alegrete

Desde guri Lucas gostava de pescar com o pai Rogério Silveira. Incentivado pelo tutor, ele pegou as técnicas e desenvolveu habilidades. Um conhecedor nato do rio que circunda a 3ª Capital Farroupilha.
A perda do pai para Covid-19, em 2021, foi um trauma que ele busca superar a cada remada. Ele conta que parou com tudo, bateu um desânimo, resume. Mas aos poucos foi se motivando com as memórias e ensinamentos do pai. Em meio há tantas recordações e amparado pela família, conseguiu retomar o que mais fazia junto com seu pai – pescar.

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Lucas cresceu escutando história do seu vô Eli Cardoso, dos lugares do Rio Ibirapuitã, das enchentes e de onde fisgar um bom peixe.

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Hoje, aos 30 anos, continua a baixar o Ibirapuitã de barco com motor de popa, vai até o encontro das águas com o Rio Ibicuí. O trajeto é feito com amigos e os inseparáveis cachorros Barão Coronel e Granada.

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Pesca de rede, ou de molinete, tanto faz, Lucas é pescador profissional com carteirinha e tudo. Costuma pegar peixes das espécies Traíra, Piava, Grumatã e Pintado. Sempre respeitando a época permitida para pesca. Acostumado a pernoitar nas margens do rio, ele assegura que o Ibirapuitã hoje está mais bonito, a poluição desapareceu.

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“O rio a cada cheia muda uma coisa, caí uma árvore muda um barranco de areia. Sempre muda, só onde tem pedra segue o mesmo jeito. Com as enchentes baixa muita sujeira”, explica o pescador. Mas Lucas, sugere que a comunidade não deixe lixo nos campos perto do rio onde a água chega.

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A cada descida no rio, o pescador relembra histórias e coleciona momentos que ele agradece por ter convivido com o pai. Ao lado do irmão Leandro, que o acompanha e os passeios obrigatórios com as filhas, se diz grato das coisas que a vida lhe apresenta.

Lucas é discreto, diz não ter muitas histórias de pescador. Embora admita que a velha história do pescador ensina que a vida vai muito além do dinheiro.

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Fotos: acervo pessoal

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