Geraldini, ex-B3, está no TikTok

Ricardo Geraldini, ex-diretor de TI da B3, acaba de ser contratado como diretor de TI na ByteDance, como foco na área de pagamentos para a rede social de vídeos TikTok no país.

O executivo parece o tipo certo para a função. Além da experiência de cinco anos na B3, ele tem outros oito anos na Cielo, onde foi gerente de operações de TI.

Na Cielo, uma das maiores empresas de processamento de pagamentos do país, Geraldini foi responsável por projetos visando implementar metodologias ágeis de desenvolvimento de software e DevOps.

“Preparem-se para uma transformação no cenário do ecommerce! Estamos preparando muitas novidades para revolucionar a experiência de compra online no país”, adianta Geraldini em um post no LinkedIn.

O LinkedIn é uma rede social conhecida por posts entusiasmados, o que, pelo menos nesse caso, pode ser justificado.

Uma das redes sociais mais populares do país, o TikTok deve começar em maio um marketplace próprio dentro de seu aplicativo no Brasil, com uma espécie de vitrine de vídeos curtos mostrando os produtos.

A ideia é ter uma “estreia discreta” no Brasil, com uma equipe de apenas 30 pessoas no país. 

O cadastramento de vendedores começará em abril, e, inicialmente, a plataforma não cobrará comissão por intermediar os negócios. 

Quando estabelecida, a taxa deverá ser menor do que a de marketplaces concorrentes, em busca de acelerar a captação de vendedores.

O Santander estima que o modelo do aplicativo de vídeos conquiste de 5% a 9% do comércio eletrônico brasileiro dentro dos próximos três anos, considerando que o país é o terceiro maior mercado global da plataforma, com mais de 100 milhões de usuários.

Isso significa que a plataforma teria que processar um total de pagamentos de R$ 39 bilhões por ano, o que colocaria a plataforma entre os top 5 players do setor.

Globalmente, a plataforma conta com mais de 15 milhões de vendedores ativos, responsáveis por fazer com que o TikTok atingisse US$ 32 bilhões em volume bruto de mercadorias ao final do ano passado.

Apenas nos Estados Unidos, 33 milhões de usuários gastam cerca de US$ 7 milhões por dia no comércio eletrônico da marca.

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