“Não estava lá”: bombeiro diz que procurou vestígios em armário no dia anterior

O corpo da recém-nascida Ana Beatriz, encontrado em um armário no quintal da casa da família, na cidade de Novo Lino, pode ter sido colocado no local por uma pessoa próxima de Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê, entre a noite de segunda-feira (14) e a manhã de terça (15).

Segundo as forças de segurança, a operação no quarto dia de buscas pela menina resultou em uma varredura por todo o imóvel, sem encontrar qualquer vestígio de cadáver ou odor, sentido no dia seguinte. A Polícia Civil já informou, em entrevista coletiva no CISP de Novo Lino, que investiga quem seria essa segunda pessoa, pois Eduarda passou a noite escoltada pela PM e fora de casa.

Durante o encontro com a imprensa, o tenente Ascânio, do Corpo de Bombeiros, que esteve à frente das buscas pelo corpo, declarou que abriu a porta do armário e não encontrou Ana Beatriz. Além dele, uma cadela farejadora também agiu no móvel, sem detectar corpo ou mau cheiro.

“Nós passamos o dia todo vasculhando, e naquele local onde a criança estava, eu verifiquei, a cadela também verificou, e não tinha nada. Não tinha corpo, não tinha cheiro, nada! Tenho 34 anos de serviço como bombeiro militar e nunca vi um negócio desse. Não estava lá”, explicou o tenente Ascânio.

Eduarda foi presa em flagrante e pode responder por infanticídio e ocultação de cadáver. A defesa da mulher alegou que ela passa por um período difícil de puerpério e indicativo de depressão pós-parto. 

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