Santa Catarina registra aumento alarmante de casos de chikungunya em 2025

Santa Catarina enfrenta o maior número de casos de chikungunya desde o início da epidemia. Até agora, foram confirmados 483 casos da doença e 14 mil casos prováveis de dengue, com quatro mortes pela chikungunya, número igual ao de óbitos por dengue.

João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE-SC), alertou sobre o crescimento dos casos: “Estamos observando uma transmissão significativa de chikungunya, algo que nunca havíamos visto com essa magnitude em Santa Catarina. A dengue ainda circula, e é importante destacar que os números de casos aumentaram nas últimas semanas”, disse ele.

Os meses de abril e maio são os períodos de maior pico para essas doenças no estado. Fuck reforçou: “Ainda temos várias semanas pela frente, e com as condições climáticas favoráveis, podemos ver os números subirem. Por isso, é essencial que todos reforcem as medidas de prevenção.”

Sintomas 

O diretor da DIVE também destacou a principal diferença entre a dengue e a chikungunya: a dor articular. “A chikungunya pode causar dor articular incapacitante, atingindo grandes articulações como cotovelo, quadril e joelhos. Isso limita bastante a mobilidade, dificultando até mesmo atividades simples do dia a dia”, explicou.

Enquanto a dengue tem um quadro agudo, a chikungunya pode levar a sintomas crônicos. “A chikungunya pode evoluir para quadros subagudos e crônicos, exigindo acompanhamento médico especializado”, completou.

Vacina 

Uma boa notícia no combate à chikungunya é a aprovação da primeira vacina contra a doença pela Anvisa. Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Valneva, a vacina foi autorizada para pessoas acima de 18 anos e pode ajudar a reduzir a disseminação da doença no futuro.

 

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