Greve de fome: deputado Glauber Braga começa a passar mal

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) começou a sentir fraqueza nesta segunda-feira (14) após ficar 139 horas em greve de fome dentro da Câmara dos Deputados, em Brasília. Segundo a assessoria, ele segue sem comer desde a última quarta-feira (9), quando o Conselho de Ética da Casa aprovou um relatório pedindo a cassação do seu mandato.

Desde então, Glauber decidiu ficar acampado no Plenário 5 da Câmara e só tem saído para ir ao banheiro. Ele dorme no local e se alimenta apenas com água, isotônico e soro. A greve é um protesto contra a decisão do Conselho.

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“O apoio de figuras públicas, de políticos e da militância é o que nos dá esperança em tentar reverter esse processo de cassação”, disse o deputado em nota divulgada por sua equipe.

A votação final ainda não tem data para acontecer. A decisão sobre quando o caso vai ao plenário está nas mãos do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Por enquanto, Glauber segue sem dar entrevistas. O contato com a imprensa e com o público tem sido feito por meio de sua equipe.

O estado de saúde dele vem preocupando. Segundo os assessores, o número de visitas está sendo controlado para evitar desgaste físico. “Glauber já começou a apresentar sinais de fraqueza. A fim de evitar cansaço, as visitas estão mais restritas”, diz o comunicado.

Durante o fim de semana, o deputado recebeu a visita de ministros do governo Lula, como Gleisi Hoffmann, Márcio Macêdo, Sidônio Palmeira e Cida Gonçalves. Nesta segunda, foi a vez da ministra Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, e da chefe de gabinete do ministério, Lene Teixeira. “Foi uma conversa amena e de pura solidariedade”, disse a equipe de Glauber.

No domingo (13), apoiadores organizaram uma roda de samba em homenagem ao parlamentar no corredor da Câmara. Glauber não apareceu para preservar sua saúde.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), mulher dele, explicou o motivo. “Ele está com recomendações médicas para poupar energia e esse projeto pode se estender por um bom tempo, já que estamos com o Congresso parado. As visitas são muito bem-vindas”, afirmou.

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