O Foguete tem a 14.ª edição lançada no Mercado Barrageiro

O Foguete, um periódico cultural, lançou sua 14.ª edição nesse domingo (13), sendo acompanhado pelo grupo Herência Latina e pela exposição Estação Meteoro. O projeto começou durante a pandemia, como forma de divulgar a arte quando não era possível fazer apresentações públicas. 

Em 2024, O Foguete precisou pousar por um tempo. “A gente aproveitou essa pausa para repensar rotas, melhorar a distribuição pela cidade, descentralizar a arte”, explicou Cleise Vidal, cofundadora e diagramadora. Por causa da espera, o lançamento foi o mais aguardado pelo público, tanto que reuniu bem mais pessoas do que em edições passadas. 

Um dos destaques foi a Estação Meteoro, exposição que só acontece nos eventos de lançamento. “É um espaço para que os artistas possam interagir, se conhecer e conversar, até mesmo para discutir precificação dos trabalhos”, contou Daniela Valiente, cofundadora e editora. 

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No projeto gráfico, dois nomes foram homenageados: Álvaro Alves, que montou a capa, e Tati Rebelatto, que fez o pôster. Segundo Alves, o convite foi uma surpresa boa, e ele buscou homenagear a fronteira na montagem. “Usei elementos como as máscaras guarani, a figura da [mulher] indígena, a terra vermelha, calor, umidade, o pé do senhor, tudo que representa a nossa realidade”, relatou o fotógrafo. 

Exposição Estacção Meteoro. Foto: Marcos Labanca

Por outro lado, ser o grande destaque do pôster é um misto de emoções: “É a dúvida se o pessoal vai gostar do meu trabalho, mas também felicidade por estar divulgando meu trabalho”, expôs Rebelatto, arte-educadora. 

Além de ser um marco para quem participa, quem vai aos lançamentos também aproveita. Spartaco Avelar, músico, ressaltou a importância desse tipo de evento e informe. “Isso é importante para dar visibilidade a qualquer segmento. Não é à toa que está na 14.ª edição. Não começou ontem e continua crescendo”, disse. 

Herência Latina se apresentando. Foto: Marcos Labanca

Especialmente nessa edição, as fundadoras mostram ainda mais a “linguagem” da fronteira, com poesias que misturam o português, o espanhol e um texto sobre a língua guarani. “Queremos transformar isso de forma muito natural”, declarou Valiente. 

Para os artistas de plantão, é importante ficar atento às redes sociais de O Foguete. Nelas, as fundadoras colocam chamadas abertas para quem quer uma oportunidade de expor os projetos, tanto no informe quanto na Estação Meteoro. O perfil no Instagram é: @ofoguete.art.

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