Medicamentos, pós-parto e possibilidade de depressão: veja o que diz defesa da mãe da bebê Ana Beatriz

O advogado José Weliton, que representa Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, deu declarações à imprensa na tarde desta segunda-feira, 14, durante as buscas feitas pela recém-nascida que está desaparecida desde a última sexta-feira, 11, em Novo Lino, no interior de Alagoas. A polícia já externou a possibilidade da bebê ter morrido e o corpo ter sido descartado. 

A defesa da mulher citou que ela está colaborando com as autoridades, mas reforçou que a mãe também está em período pós-parto e pode a qualquer momento ter indício de depressão. 

 “Agora à tarde estávamos no médico. Ela ainda está no período pós-parto. É um período em que, na verdade, pode a qualquer momento ter um indício também de depressão. Os médicos requisitaram remédios que levassem a essa situação da questão emocional, a questão de a gente ter um conforto melhor, de ela começar a sentar para que venham as informações em relação a isso. Estamos nessa situação, vamos aguardar”. 

Em orientação aos militares do Corpo de Bombeiros, o delegado Igor Diego explicou que uma das linhas de investigação é de que a bebê pode ter falecido e o corpo ter sido descartado no perímetro próximo da residência dela.

“Ela já está colaborando. Até o momento em que estamos seguindo juntos, ela está colaborando. Inclusive, sendo muito solícita. Tem psicólogos e muita gente envolvida. Ela está colaborando, o esposo, a família. Estamos dando o suporte jurídico. Porém, é preliminar essa situação de agora. Vamos deixar a polícia fazer o seu papel e dar a resposta à sociedade. Somos profissionais, mas de toda forma somos pais”, detalhou José Weliton. 

Com o auxílio de cães farejadores, a força-tarefa iniciou as buscas na tarde desta segunda-feira. 

“Após essa finalidade, vamos nos dirigir até a delegacia junto aos delegados e rever toda essa situação que está acontecendo. E também teremos acesso ao inquérito. Nem uma hipótese, segundo os delegados, é descartada. A gente deixa a polícia fazer o trabalho investigatório. E, após isso, teremos o momento junto à imprensa”, disse o advogado.

Eduarda chegou ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Novo Lino acompanhada do advogado e do marido, Jaelson da Silva Souza.

O caso teve reviravolta após o delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil, ter afirmado, em novo depoimento nesta manhã, que a mãe alterou a versão do que teria ocorrido na sexta-feira – de que a menina teria sido sequestrada à força por um grupo armado às margens da BR-101 naquela manhã. 

“Estou chegando agora no caso. Não acompanhei os três depoimentos, estou acompanhando agora. Não tive acesso nem ao inquérito policial”, comentou o advogado. 

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