Mulher faz aborto após teste de paternidade, mas descobre que o exame estava errado

Uma assistente administrativa, de 28 anos, resolveu interromper a sua gestação após um teste de paternidade apontar que o noivo não era o pai da bebê que ela estava esperando. Meses depois, o laboratório que fizera o teste entrou em contato com o moradora de Yonkers (estado de Nova York, EUA) para informar que o resultado entregue a ela tinha um erro.

“Minha filha teria nascido no dia 17 de abril”, disse ela ao “NY Post”. “Estou de luto”, completou ela, que levou o caso à Justiça.

A americana e o noivo estavam tentando engravidar quando terminaram o relacionamento, em parte devido ao “estresse e agravamento” da incapacidade de engravidar.

Nesse período, a assistente administrativa ela fez sexo com outro homem, garantindo ter usado preservativo. Três semanas depois, ela reatou com o noivo. Em agosto, veio a notícia que ela tanto esperava: estava grávida.

Ela estava confiante de que o noivo era o pai da bebê. Porém, para ter certeza absoluta — e não querendo alertar o noivo sobre o sexo que teve com outro homem durante o término — a mulher se submeteu a um teste de paternidade.

A grávida e o homem com quem se relacionara brevemente procuraram o DNA Diagnostics Center, uma empresa que se orgulha de ter realizado mais de 20 milhões de testes que podem ser usados no tribunal e se autoproclama “líder mundial em testes de DNA”.

Em outubro, os dois foram até uma unidade do Winn Health Labs no Bronx, em Nova York, que fica nos fundos de um salão de beleza, para fornecer amostras para os testes a serem realizados pela DNA Diagnostics, de acordo com documentos do Tribunal Federal de Manhattan aos quais a rede NBC teve acesso.

Confiante de que o teste apontaria que o parceiro temporário não era o pai, a americana organizou um chá revelação. Porém, exatamente no dia do Halloween (31/10), a gestante recebeu uma ligação do laboratório no Halloween a deixou “totalmente surpresa, decepcionada e frustrada”, quando lhe disseram que o homem com quem tivera sexo casual era o pai do bebê com “99,99% de certeza”.

Naquela época, ela estava com quase 20 semanas de gravidez e encarando o prazo de 24 semanas para o aborto legal em Nova York. Ela foi forçada a revelar o drama ao noivo.

“Ele simplesmente chorou”, recordou ela. “Ele perguntou: ‘Por que você fez um chá revelação?’ Eu disse a ele: ‘Porque eu tinha certeza de que era sua'”, acrescentou.

O casal optou pela interrupção da gestação.

Os dois continuaram juntos, até que, no Dia dos Namorados (14/2), houve uma reviravolta no caso: a DNA Diagnostics ligou repentinamente com uma notícia impensável. O resultado que ela havia recebido foi devido a um “erro de TI”, informou o laboratório. O homem com quem ela fez sexo apenas uma vez não era o pai da criança que ela havia abortado.

Devastados, a mulher e o noivo terminaram o relacionamento no mês passado.

O Winn Health Labs não respondeu a uma solicitação de explicações pela emissora. A mulher ainda não sabe como o erro foi cometido, disse seu advogado, Craig Phemister.

“Quando você sabe que as pessoas estão confiando imediatamente em testes de paternidade para tomar decisões de vida, por que demoraram quatro meses para ligar? Simplesmente não faz sentido”, questionou ele. O valor da indenização solicitata pelo advogado não é conhecida.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.