Pico de casos de dengue em Jundiaí deve ocorrer entre abril e maio, estima prefeitura


Em apenas três dias, equipes coletaram 76 amostras de água com larvas do mosquito Aedes aegypti em aproximadamente 5 mil imóveis visitados. Mosquito transmissor da dengue
Divulgação
Prato de vasos, pneus, lonas, baldes, brinquedos e vasos sanitários estão entre os objetos que acumulam água parada e que servem como criadouro do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya, zika e a febre amarela urbana.
Em Jundiaí (SP), equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (Visam) coletaram, em apenas três dias, 76 amostras de água com larvas do mosquito em aproximadamente 5 mil imóveis visitados.
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As equipes fazem campanhas e atividades educativas para orientar moradores sobre os riscos de deixar água parada. Além do trabalho de orientação, são feitas vistorias em imóveis em busca de possíveis criadouros.
Conforme a prefeitura, até sábado (12), a cidade acumulava 2.832 casos de dengue e uma morte em decorrência da doença.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Flávia Pagliarde Cerezer, o maior número de casos de dengue deve ser registrado entre os meses de abril e maio.
“Apesar das iniciativas, ainda encontramos muitos objetos acumulando água, os quais servem como criadouros para o mosquito. É preciso que todos façam sua parte. O pico da dengue ocorrerá entre abril e maio, e é fundamental a mobilização de todos para conter os casos. Não podemos deixar para depois a vistoria no quintal, a mudança de atitude. Sabemos que a dengue pode se agravar e levar ao óbito”, alerta.
Os pratos de vasos de planta estão entre os objetos que mais acumulam água parada e podem servir de criadouro para o mosquito da dengue
Prefeitura de Jundiaí/Divulgação
Conforme a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, gerente da Visam, o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti é rápido e em apenas sete dias uma nova geração de mosquito está pronta para transmitir as doenças.
“O ciclo é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. A fêmea deposita os ovos na parede do recipiente, que em contato com a água libera a larva e, em seguida, a pupa. Basta uma tampinha de garrafa com água para termos o risco”, explica.
Unir forças
A população é incentivada a contribuir no combate ao mosquito da dengue, eliminando objetos que podem acumular água, fazendo o descarte correto de lixo e de outros materiais e vistoriando seus imóveis com frequência, principalmente após as chuvas.
Prefeitura de Jundiaí (SP) relata que apesar das ações para conscientização, criadouros continuam sendo encontrados nos imóveis
Prefeitura de Jundiaí/Divulgação
Onde procurar atendimento
Em Jundiaí, pessoas com sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito, devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Clínicas da Família, O atendimento nestes locais é de segunda a sexta-feira.
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Já pessoas que estejam com sinais mais graves da doença, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, náuseas e alteração de consciência, devem buscar imediatamente atendimento nos Pronto Atendimentos. Confira abaixo os endereços:
Ponte São João, das 7h às 19h (com fechamento dos portões às 18h);
Retiro, das 7h às 19h (com fechamento dos portões às 18h);
Hortolândia, atendimento 24h;
UPA Vetor Oeste, atendimento 24h.
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