Pix de R$ 6,5 mil, camarotes: a dinâmica do caso entre Payet e sua ‘mulher brasileira’

Ter Larissa Ferrari por perto era tudo o que Dimitri Payet demonstrava querer nas conversas que teve com a advogada desde a primeira delas, em 2 de agosto de 2024. Os dois trocavam mensagens com bastante frequência e passavam horas flertando, planejado o que fariam num primeiro encontro e trocando nudes e vídeos picantes.

Oito meses depois do início de um caso que, supostamente, durou até março deste ano, o fogo inicial deu lugar a uma explosão de acusações feitas por Larissa, que acusa o jogador do Vasco com base na Lei maria da Penha, por agressão psicológica, verbal e física, além de ameaças. Dois boletins de ocorrência foram registrados por ela, um no Paraná e outro no Rio de janeiro.

Antes de se transformar em B.O., a relação entre Larissa e Payet era carregada de troca de elogios, promessas e paixão. Tanto que o francês fazia de tudo para que a brasileira pudesse ir a seu encontro. A paquera começou pelas redes sociais, levando os dois para o WhatsApp.

Foi no bate-papo que Larissa revelou ao jogador que ainda era casada e questionava se “poderia contar com a discrição dele”. Payet, através do Google tradutor, respondeu afirmativamente e disse que não gostaria de lhe causar problemas, embora quisesse muito vê-la.

Larissa, então, perguntou se poderia mandar uma foto. Payet disse que sim e ficou surpreso com o registro: “Não me ajuda a manter minha seriedade com vídeos como esse”, e emendou com um emoji envergonhado.

Dali para a frente, os dois passaram a um relacionamento virtual repleto de confissões sexuais e muito desejo. Ainda assim, várias vezes Payet alertou para que os dois fossem muito discretos, pois ninguém poderia saber o conteúdo das conversas, em que Larissa dizia gostar de “ser submissa e obedecer”, e o jogador de “mandar”.

“De novo, precisamos ser muito discretos. Ninguém deve saber que estamos falando um com o outro e o que estamos fazendo”, alertou o francês. Larissa concordou: “Além de eu ser uma pessoa confiável, também sou advogada, então respeito muito. Tanto por questões morais quanto legais. Não sou criança, pode ficar sossegado que tudo será secreto. Inclusive, se quiser, assino documento de sigilo. Mas te afirmo que não precisa”.

Payet e Larissa se encontraram no dia 15 de setembro pela primeira vez. Ele chegou a fazer um pix de R$ 6,5 mil para ela a fim de pagar hospedagem no Rio e ficarem no mesmo hotel, enquanto ele estava concentrado para um jogo.

Ele também se ofereceu para bancar passagens de avião e deu ingressos em camarotes para Larissa mais de uma vez.

Sobre sua relação de 18 anos com a francesa Ludivine Lacorne, mãe de seus quatro filhos, ele dizia para Larissa que não era casado, apesar da longa relação. Ela não parecia se importar, desde que os dois pudessem passar algumas horas juntos. Apesar de se chamarem de “amor”, relação entre eles foi de cunho sexual, como mostram as conversas. Poucas vezes, Payet e Larissa trocaram alguma impressão sobre assuntos aleatórios ou contaram segredos sobre suas próprias vidas.

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